O presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil, deputado Vanderlei Siraque (PT-SP) participou nesta terça-feira (11) de reunião sobre a importância da inovação da indústria química no País.
Para Vanderlei Siraque, é preciso fortalecer o setor que tem um papel estratégico para a economia nacional. Ele lembrou, ainda, que há uma “disparidade” entre o crescimento do consumo e da produção brasileira, e que o país precisa criar condições para que o setor seja cada vez mais competitivo em relação às indústrias dos Estados Unidos, da Europa, da China e do Oriente Médio. “A indústria química está crescendo, mas não o suficiente para atender a demanda nacional”, afirmou o deputado. Segundo ele, enquanto o consumo cresce cerca de 10% ao ano, a produção não chega a crescer 3% anualmente.
Na avaliação do deputado, a medida provisória (MP 613/13), que reduz a alíquota do PIS/Confins das empresas química, petroquímica e de plástico é um passo importante, mas é preciso construir uma política pública de longo prazo que garanta essa competitividade para o setor. “O Brasil tem 10 anos para dizer se o país vai exportar petróleo e ser um grande importador de produtos petroquímicos ou se vai usar o petróleo para exportar os valores agregados e gerar empregos”, avaliou Vanderlei Siraque.
Sem inovação da indústria química, petroquímica e de plástico, advertiu o deputado, não há crescimento competitivo no país. “Países que têm investido na ciência, em pesquisa, na inovação e fortalecimento da educação como Coréia, Alemanha, China e Estados Unidos têm conseguido resultados importantes”, ressaltou o deputado.
A medida provisória chegou ao Congresso Nacional no dia 5 de maio e será analisada por uma comissão mista antes de ser analisada pelos plenários da Câmara e do Senado.
O evento foi promovido pela Frente Parlamentar de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação da Câmara, que conta com 25 deputados do PT.
Ivana Figueredo