Com 52 votos favoráveis e 27 contrários, o Senado Federal aprovou nesta terça-feira (19), o nome do jurista Luiz Edson Fachin, para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF). Indicado pela presidente Dilma Rousseff, o novo ministro vai ocupar o posto do ex-ministro Joaquim Barbosa, vago desde o ano passado. Em votação secreta, o jurista superou os 41 votos (dos 81) necessários para o referendo do seu nome para a suprema Corte.
Em suas contas no twitter, parlamentares petistas comemoram o resultado da votação. “Fachin no STF é uma grande notícia. Jurista renomado vai somar ao Supremo sua experiência, conhecimento e disposição para o diálogo”, observou o deputado Chico D’Angelo (PT-RJ).
“Luiz Fachin deixará o STF mais sábio e humilde. Precisamos de um progressista no STF”, ressaltou a deputada Margarida Salomão (PT-MG).
“Um ministro do Supremo que construiu forte relação com a sociedade chega agora à mais alta Corte”, comemorou a deputada Maria do Rosário (PT-RS).
Com essa votação, o ministro supera a última etapa que faltava para a oficialização da sua indicação pelo STF. Para trilhar esse caminho o jurista enfrentou, na semana passada, mais de 12 horas de sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. A cerimônia de posse será marcada pelo presidente do tribunal, Ricardo Lewandowski.
Benildes Rodrigues