Seminário: Planejamento, estratégia e união, defende o líder do PT no Senado

Foto: Alessandro Dantas

Planejamento, estratégia e união. Esse é o sentido destacado pelo líder do PT no Senado, Paulo Rocha (PA), do Seminário Resistência, Travessia e Esperança. O encontro é promovido pelas bancadas na Câmara e no Senado, pelo PT nacional, pela Fundação Perseu Abramo e pelo Instituto Lula e acontece nesta segunda (31) e terça-feira (1º), em formato híbrido.

“Nosso objetivo aqui é unir forças, o que temos de melhor, nas bancadas, nas lideranças, nos militantes, nas assessorias e nos diversos atores dos movimentos sociais. A gente atua melhor quando a gente está unido. Este é o rumo! A unidade política, não só no Parlamento, mas também nas ruas”, afirmou Paulo Rocha.

Para o senador, o seminário também servirá para organizar as informações visando a disputa eleitoral do segundo semestre de 2022. Por isso, três Mesas de debates irão tratar do Legado, da Reconstrução e do Futuro do país.

“Para essa campanha, não basta ter apenas o Lula, que é nosso grande goleador. Nesse campeonato, precisamos de um time unido e afinado com o que há de melhor em todas as posições, para que nosso grande goleador retome o poder em nome da classe trabalhadora”, resumiu o líder do PT.

Ele considera fundamental estimular as lideranças e a militância do partido a promover uma campanha de massa, que envolva a base do PT. “É necessário realizar uma campanha de massa, não só puxada pela força do Lula, mas também nas candidaturas aqui embaixo, ligadas aos movimentos sociais. Nossos militantes nos ajudam a construir a luta social e política, emprestando esse acúmulo de experiência e de proposições que nosso partido construiu ao longo desses 42 anos”.

Na opinião de Paulo Rocha, o PT tem autoridade para falar de legado. “É só ver a legislação que conseguimos aprovar desde a Constituinte, a favor da dignidade da nossa gente. Agora mesmo, na pandemia, foi nossa bancada no Congresso que apresentou as melhores soluções, como o auxílio-emergencial, a Lei Assis Carvalho, o socorro às vítimas de Covid-19, a Lei Paulo Gustavo para o setor cultural, que a Câmara deve aprovar agora, a Lei do Auxílio-Gás, entre outras”, afirmou.

Paulo Rocha destacou que o partido vem trabalhando ao longo dos anos “para fazer chegar o mínimo de orçamento para o povo mais necessitado. Agora, os desafios estão postos para nós. Por isso, a ideia de planejar é fundamental para que possamos continuar a busca de soluções para os problemas da Nação.

O seminário, que está sendo acompanhado por quase 500 militantes do partido, conta também com a participação do presidente Lula e da presidenta Dilma.

O senador Paulo Rocha também coordenará a primeira Mesa, que trata do legado deixado pelo PT para o Brasil. Integram essa Mesa Fernando Haddad, ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, Miriam Belchior, ex-Ministra de Planejamento, Orçamento e Gestão, Patrus Ananias, deputado federal por Minas Gerais e ex-ministro do Desenvolvimento Social, e Alexandre Padilha, deputado federal por São Paulo e ex-ministro da Saúde.

Do PT no Senado

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