O objetivo do projeto, segundo o parlamentar, é proteger e garantir a qualidade de vida aos pacientes renais crônicos, tendo em vista o grande número de brasileiros, vítimas da doença. “O comprometimento da saúde é o principal empecilho para a atuação profissional, ou mesmo, o exercício mínimo de atividade econômica que vise o sustento do doente ou de sua família”, destacou Jesus Rodrigues.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, das 71 milhões de pessoas em risco de doença renal crônica, 27% são diabéticos e 37% hipertensos, em função das doenças cardiovasculares. Dos 2 milhões de doentes renais brasileiros, cerca de 60% desconhecem o problema, que tem causas diversas- pressão alta, sangue na urina, inchaço nas pernas, no rosto e no corpo, entre outros- e podem progredir para a perda completa da função dos rins se não forem descobertas e tratadas em tempo.
Além de atitudes simples, como a redução do sal da comida; perda de peso, exercício físico e alimentação saudável para a prevenção das doenças renais, os especialistas reivindicam ao Ministério da Saúde, o aumento dos postos de diálise e hemodiálise no país e o reajuste da tabela dos procedimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“Apesar da gravidade da situação, vejo motivo para comemorarmos o Dia Mundial do Rim, principalmente diante da união dos pacientes, dos profissionais de saúde, da sociedade, e agora, da Câmara dos Deputados, que é uma caixa de ressonância, e vai mobilizar as autoridades competentes para a solução do problema, que atinge milhões de pessoas”, afirmou Paulo Luconi, presidente da Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante.
Ivana Figueiredo