O deputado federal eleito Rogério Correia (PT-MG), por meio de texto divulgado por sua assessoria de impressa, detalhou o episódio de agressão do qual foi vítima durante cerimônia de diplomação dos candidatos eleitos por Minas Gerais. Correia cita, entre os casos de hostilidade, a atitude de uma cerimonialista que retirou, à força, da mão da deputada estadual eleita Beatriz Cerqueira (PT-MG), uma placa “Lula Livre”. Detalha também a agressão desferida contra ele pelo deputado federal eleito Cabo Junio (PSL-MG).
“Eu estava com uma placa de ‘Lula livre’ que é um direito meu de manifestação. Um deputado que deve ser neofascista tentou arrancar das minhas mãos. Eu reagi porque a placa era minha. Ele tentou me alcançar com um soco. É o risco que nós estávamos dizendo de práticas neofascistas no Brasil. Onde não se aceita a democracia. Ele podia trazer a placa que quisesse. Nós não vaiamos ninguém. Nós apenas defendemos ideias. E eles procuraram vaiar e agredir”, afirmou Correia.
Leia abaixo a íntegra do texto.
Agressão aos deputados eleitos na diplomação de Minas
Ontem (19), os deputados estaduais e federais eleitos, além de senadores, do governador e do vice-governador, foram diplomados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG). A cerimônia de solenidade aconteceu no Grande Teatro do Palácio das Artes, no centro belo-horizontino.
A solenidade transcorria sem problemas, mas, já com ânimos acirrados. Uma cerimonialista do TRE-MG, retira à força uma placa vermelha com a escrita “Lula Livre”, das mãos da deputada estadual eleita, Beatriz Cerqueira, do PT, que naquele momento estava sentada, em seu lugar. Essa foi a primeira agressão.
A partir daí, o episódio seguirá para a segunda agressão. Perplexa com a atitude da cerimonialista, Beatriz Cerqueira dirige-se à mesa de cerimônia e relata o ocorrido. Em manifesto de apoio, o deputado estadual e federal eleito, Rogério Correia, do PT, ergue outra placa “Lula Livre” e dirige-se ao centro do palco.
Nesse momento, o deputado federal eleito Cabo Junio, do PSL, que estava sendo diplomado, saiu em direção ao Rogério Correia e arrancou de suas mãos a segunda placa, configurando, portanto, uma segunda agressão. Rogério se defendeu e, novamente, Cabo Junio atacou-lhe, desta vez, com soco no rosto, sem efetiva assertividade. Temos, aí, uma terceira agressão.
“Eu estava com uma placa de ‘Lula livre’ que é um direito meu de manifestação. Um deputado que deve ser neofascista tentou arrancar das minhas mãos. Eu reagi porque a placa era minha. Ele tentou me alcançar com um soco. É o risco que nós estávamos dizendo de práticas neofascistas no Brasil. Onde não se aceita a democracia. Ele podia trazer a placa que quisesse. Nós não vaiamos ninguém. Nós apenas defendemos ideias. E eles procuraram vaiar e agredir”, afirmou Correia.
Para Cerqueira, a cerimonialista agiu de forma impulsiva, ao atender o pedido de retirada da placa, por parte de um deputado e algumas pessoas da plateia. “A exceção de estado fica nítida quando uma mestre de cerimônia toma partido, concorda com a opinião de convidados que gritavam na plateia e de outro deputado que estava sendo diplomado e se sente no direito de arrancar das mãos de uma deputada eleita que estava sendo diplomada a sua identidade partidária”, concluiu.
Rogério Correia,
Deputado federal eleito pelo PT-MG
Mandato Sempre na Luta