Renúncia de Cunha foi “programada” e faz parte de manobra, afirma Zé Geraldo

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O deputado Zé Geraldo (PT-PA) denunciou que a renúncia de Eduardo Cunha da presidência da Câmara foi mais uma manobra minuciosamente articulada pelos comparsas Cunha e o presidente interino e ilegítimo Michel Temer para salvar Cunha da cassação do mandato.  No final da tarde desta quinta-feira (7), foi convocada uma reunião entre os líderes partidários para tratar da antecipação da eleição para a presidência da Câmara para a próxima terça-feira (12). Inicialmente, a eleição estava convocada para quinta-feira (14).

“É aquilo que já vínhamos dizendo a partir daquela reunião realizada entre o Cunha e o presidente interino Temer e que se tratava de uma grande manobra para eleger um novo presidente da Câmara que fosse do grupo de Eduardo cunha, da tropa de choque dele, e que para isso ele precisaria renunciar”, explicou Zé Geraldo.

“Foi um renúncia programada para se fazer às pressas a eleição de um novo presidente da Casa antes do recesso parlamentar. Um acordo para jogar a apreciação do processo de cassação de Cunha para o segundo semestre, já com um presidente da tropa de choque dele e com o Congresso desmobilizado por conta das eleições municipais”, acrescentou o parlamentar.

Também houve protesto durante a reunião dos líderes partidários contra o adiamento da reunião da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) para avaliar o recurso do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) contra sua cassação. A reunião marcada para segunda-feira (11) foi transferida para terça-feira (12) para permitir a apreciação do recurso após eleição do novo presidente aliado de Cunha.

Gizele Benitz

Foto: Divulgação

 

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