Reimont trabalha para aprovar acordo de incremento à pesquisa em física de altas energias

Deputado Reimont com participantes do evento no Cern. Foto: Reprodução Instagram

O deputado federal Reimont (PT-RJ) afirmou que vai batalhar na Câmara dos Deputados e no Senado para que o acordo entre o Brasil e a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN) seja aprovado no Congresso Nacional de forma “célere”, ainda este ano. O prazo de implementação está fixado em 2 de março de 2024.

Reimont, que é segundo vice-presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação, na Câmara, integrou a comitiva da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos (PC do B), em missão oficial, na semana passada, à sede da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN), na Suíça. Os parlamentares Flavio Nogueira (PT-PI), Aliel Machado (PV-PR) e Da Vitória (Progressistas-ES) também integraram a comitiva.

Voltado para a pesquisa em física de altas energias, o CERN é um dos maiores centros científicos do mundo e está situado na fronteira da Suíça com a França. O processo de concessão ao Brasil de status de membro associado do CERN encontra-se em ratificação no Congresso Nacional, atualmente sob análise da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.

“Nós temos usado a expressão o Brasil voltou. Depois de um período de trevas, a vida e a ciência voltaram a ser valorizadas. Ter a ministra Luciana Santos à frente da Ciência e Tecnologia é para nós não só a garantia de que o Brasil voltou e valoriza os seus cientistas, na elaboração da pesquisa, da ciência e da inovação, desde os nossos institutos federais até nossas universidades de ponta”, afirmou Reimont.

“O empenho da ministra e sua equipe valorosa, a diplomacia brasileira, com seus embaixadores e técnicos, trabalhadores, tudo isso é sinalização que nós não só aprovaremos de maneira célere o acordo de cooperação, por legislação na Câmara dos Deputados e no Senado, no Congresso Nacional, mas daremos passos significativos para a gente não ter fuga de cérebros, para que os nossos cientistas brasileiros possam ter um comprometimento cada vez maior com o nosso País, com as nossas lutas”, continuou o deputado, que é vice-líder da bancada do PT na Câmara.

Pontos positivos do acordo

Entre os pontos positivos do acordo, estão a participação em licitações, gerando oportunidades para indústria nacional, acesso a postos de trabalho e capacitação de mão-de-obra especializada nacional, inclusive professores do ensino médio, além de cooperação com o Sirius, acelerador de partículas vinculado ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM/MCTI).

O Brasil também poderia se beneficiar com o fornecimento de materiais avançados e minerais estratégicos, como o nióbio, e a transferência de conhecimento em diversas áreas. Entre os maiores feitos do CERN, estão a comprovação do bóson de Higgs (“partícula de Deus”); construção do LHC (Grande Colisor Hadrônico), mais potente acelerador de partículas do mundo; a invenção da World Wide Web (www); e experimentos e descobertas sobre a antimatéria.

Filosofia socrática

“Fico feliz quando ouço que aqueles que estão na fronteira do conhecimento afirmarem que a gente sabe muito pouco. É quase uma dimensão filosófica socrática. De saber que a gente sabe muito pouco e isso tem que nos instigar para gente avançar. Coitados dos fartos, dos saciados, que bom que a gente tem muitas perguntas e muita coisa a descobrir”, disse Reimont.

Assessoria de Comunicação deputado Reimont

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