O Partido dos Trabalhadores reafirma seu compromisso com o povo brasileiro por meio do Plano de Emprego e Renda que será lançado nesta quarta-feira (7). O programa tem nove diretrizes e capacidade de gerar 7 milhões de vagas de trabalho a curto e médio prazo, segundo explica a presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR). O lançamento da proposta ocorrerá em uma coletiva de imprensa às 16h30, em Brasília, que contará com as presenças das Bancadas do PT na Câmara e o no Senado e de Fernando Haddad.
A iniciativa é parte da proposta histórica do PT, junto à Fundação Perseu Abramo, de apontar caminhos para o País que, junto às bancadas petistas no Congresso, apresenta uma saída para a crise do Brasil a partir da geração de emprego, renda e oportunidades para milhões de pessoas.
A presidenta contextualiza que, “enquanto o povo paga a conta da crise, o governo [de Jair Bolsonaro (PSL)] corta investimentos em educação, saúde e acaba com a aposentadoria. Tira dos mais pobres e entrega aos mais ricos”. Do outro lado, o PT acredita que a solução para a estagnação econômica em que o Brasil está afundado desde o golpe contra Dilma Rousseff é o caminho inverso: “A solução é investir nos brasileiros e brasileiras. É fazer o dinheiro rodar na mão do povo, aumentar o consumo, expandir a produção, fazer a roda da economia girar de novo. Nunca acreditamos no ‘quanto pior melhor’. Fazemos oposição em defesa do povo brasileiro”, ressalta Gleisi.
Relembre o legado do PT para economia
O plano é mais uma ação do Partido que, além de resolver um problema urgente, fica como legada para os trabalhadores brasileiros. A lista de iniciativas que o PT desenvolveu com esse objetivo é extensa e foi detalhada em no documento “Um Legado para o Futuro: Governos do PT” publicado pela Fundação Perseu Abramo no ano passado. Veja ponto a ponto o legado do Partido dos Trabalhadores na área econômica e social.
Emprego
Em 12 anos, os governos do PT geraram mais de 23 milhões de empregos formais. Como resultado disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou, em 2014, a menor taxa de desemprego da série histórica de pesquisa mensal. Naquele ano, o percentual de pessoas procurando trabalho era de apenas 4,8%. Hoje, o indicador é de 12%.
Formalização do trabalho
Enquanto esteve na Presidência da República, o Partido dos Trabalhadores também aumentou a formalização do trabalho. Entre 2003 e 2014, o percentual de formalização saltou de 45,7% para 57,7%.
Salário mínimo
Quando Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a Presidência em 2003, o salário mínimo estava na casa dos R$ 200. Com a política de valorização dos vencimentos, esse piso foi para R$ 510 em 2010, quando encerrou seu segundo mandato – um aumento de 155% considerando o valor inicial ou 53,6% se descontada a inflação. Já com sua sucessora Dilma, o valor chegou a R$ 880. Essa política de valorização foi destruída pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL), que acabou com os ganhos reais dos trabalhadores.
Aumento do PIB
O Produto Interno Bruto (PIB) per capita brasileiro cresceu apenas 6% entre 1980 e 2003, uma taxa de 0,02% por ano. O indicador corresponde a soma de todas as riquezas produzidas pelo país dividida pelo número de habitantes. Entre 2004 e 2013, com os governos Lula e Dilma, o PIB per capita teve um aumento de 30% equivalente a 2,6% ao ano.
Redução da pobreza
Todos esses indicadores econômicos resultaram na queda da extrema pobreza no Brasil. Durante os governos petistas, 36 milhões de famílias brasileiras saíram dessa situação – segundo a definição do Banco Mundial, extremamente pobres são aqueles que vivem com menos de US$ 1,90 por dia o equivalente a R$ 7,52.
Mapa da fome
Como resultado das políticas sociais criadas por Lula e continuadas por Dilma, o Brasil saiu do mapa da fome em 2014 porque em 12 anos, o número de pessoas subalimentadas caiu 82%. O indicador desenvolvido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação mapeia desde 1990 os países onde mais de 5% da população não consegue ingerir a quantidade recomendada de calorias por dia.
Fundo Soberano do Brasil
Fundo Soberano do Brasil (FSB) foi criado por Lula em 2008 para servir como uma espécie de poupança para o país em momentos de crises externas e ajudar a regular o valor do Real. O Fundo chegou a ter R$ 26 bilhões em ativos, mas foi esvaziado por Michel Temer que chegou a assinar uma Medida Provisória para extinguir a reserva.
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Agência PT de Notícias com informações da Fundação Perseu Abramo