População em situação de rua está mais vulnerável diante do frio por conta do desgoverno Bolsonaro, denunciam petistas

site do PT

O frio que tomou conta do Sul e de parte do Sudeste do País, por conta de uma massa polar que fez despencar as temperaturas nessas regiões, coloca em risco segmentos mais vulneráveis economicamente do País, especialmente a população em situação de rua. Parlamentares da Bancada do PT na Câmara apontam que a redução do auxílio emergencial de R$ 600,00 para R$ 250,00 (média), além do aumento do desemprego e da informalidade, tem contribuído para que a população mais vulnerável do País não consiga se proteger do frio.

O líder da Bancada do PT na Câmara, deputado Elvino Bohn Gass (RS), ressaltou que o atual problema com as baixas temperaturas é agravado com o aumento da fome e da miséria no País. Segundo ele, a retomada do auxílio emergencial de R$ 600,00 é um bom caminho para dar mais dignidade e condições dos vulneráveis enfrentarem as variações climáticas.

Deputado Bohn Gass – Foto – Michel Jesus- Câmara dos Deputados

“Bolsonaro já havia colocado o Brasil no Mapa da Fome, mas com a redução das políticas sociais, nessa época de frio recorde, a situação só piorou. É urgente a retomada do auxílio emergencial de R$ 600, 00 no lugar desse benefício pífio que pode chegar a R$ 150,00 (R$ 250,00 em média). Com o governo Bolsonaro, o povo pobre do País passa fome e frio”, lamentou o petista.

Tragédia social

Segundo reportagem do site do PT Nacional, em Curitiba, onde a população em situação de rua é estimada em 4.500 pessoas, os termômetros registraram 1,9°C e sensação térmica de -1°C. No Rio Grande do Sul, nevou em 18 municípios do estado.

Para o deputado Enio Verri (PT-PR), a onda de frio apenas expõe a tragédia social que acomete o País sob o comando do desgoverno Bolsonaro. Segundo ele, além do aumento do auxílio emergencial é preciso fortalecer também as políticas públicas de inclusão social.

Deputado Enio Verri. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

“É uma tragédia social o que acontece no Brasil. É certo que não podemos controlar a queda da temperatura, fruto da ação do homem sobre o meio ambiente, mas poderíamos enfrentar essa realidade se tivéssemos políticas públicas adequadas. Infelizmente não combatemos nem a Covid-19, o desemprego e miséria. Por isso, precisamos de um auxílio emergencial maior e de políticas sociais mais efetivas, inclusive para dar condições às pessoas de saírem das ruas, se elas quiserem”, disse.

Omissão do governo Bolsonaro

Segundo o ex-ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula, deputado Patrus Ananias (PT-MG), o aumento da fome e da miséria no País, que faz crescer o número de pessoas em situação de rua, não é obra do acaso.

Deputado Patrus Ananias. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

“Isso não é uma coisa gratuita. Não é o destino. É decorrência direta da ação e omissão deste desgoverno. Um governo de morte, a serviço dos interesses econômicos, e que, por conta disso, está promovendo um desmonte geral na Assistência Social, na Segurança Alimentar, na Educação, na Saúde. E as pessoas em situação de rua, as mais fragilizadas, as que mais precisam do suporte do Estado, são as primeiras a sofrerem com essa postura perversa”, observou.

O parlamentar disse ainda que, “além da necessária mobilização da sociedade para suprir as necessidades urgentes desta população nos próximos dias – com a doação de agasalhos, cobertores, comida, abrigo -, temos que deixar claro para a sociedade que assistência social é um direito do cidadão e um dever do Estado, que está sendo constantemente violado por este governo”.

Deputado Alexandre Padilha. Foto: Gustavo Bezerra/Arquivo

O deputado Alexandre Padilha (PT-SP) também culpou Bolsonaro pelo desmantelamento das políticas de proteção social. “Diante do abandono do governo Bolsonaro, a população mais pobre e, principalmente pessoas em situação de rua, contingente que cresceu muito nos últimos anos, têm sofrido com o frio intenso em diversas cidades brasileiras. No Brasil do genocida o povo morre de fome, frio, Covid etc. –  e a culpa é do Bolsonaro”, afirmou.

Exemplos de Solidariedade

Segundo reportagem da redação do site do PT Nacional, diversas cidades atingidas pelo frio intenso, vereadores e prefeitos do Partido dos Trabalhadores têm atuado para socorrer as pessoas expostas nas ruas. Ongs, sindicatos e lideranças sociais, como o Padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo, também trabalham cotidianamente. Nas últimas noites, por exemplo, o padre Júlio tem acolhido pessoas em situação de rua dentro de sua Paróquia. Além de colchonetes para dormir, os atendidos recebem agasalho, comida e cobertores.

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC está promovendo a campanha “Aqueça companheir@s”. A ação tem arrecadado agasalhos e cobertores para a população em situação de rua na região metropolitana de São Paulo.

No Sul do País, a prefeitura de São Leopoldo (RS), governada pelo petista Ary Vanazzi, ampliou vagas nos serviços de atendimento e pede apoio da sociedade civil para somar solidariedade para vencerem o frio, que também é rigoroso na região. Segundo Vanazzi, na primeira noite de abordagem social – na última quarta-feira (28) – equipes da prefeitura encaminharam 45 pessoas em situação de rua para abrigos com camas e comida quente.

Héber Carvalho

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100