Políticas voltadas para agricultura familiar são destaque no combate à fome

lucichoinackientrevista
Foto: Gustavo Bezerra
 
Representantes da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) apresentaram ao ministro do Desenvolvimento Agrário, Laudemir Müller, a contribuição da agricultura familiar no combate à fome e na superação da extrema pobreza. Os resultados dos relatórios “Estado da Insegurança Alimentar no Mundo” e “Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil – Um Retrato Multidimensional” foram divulgados na terça-feira (16), em Brasília.
 
De acordo com os documentos, a agricultura familiar desempenhou papel importante no aumento da oferta de alimentos. Somente no ano passado, os investimentos em programas de apoio aos agricultores familiares somaram R$ 17,3 bilhões.
 
A deputada Luci Choinacki (PT-SC)titular da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural atribuiu o fato às políticas públicas brasileiras. “A agricultura familiar é uma fonte de riqueza para combater a fome no mundo. O Brasil é um exemplo de desenvolvimento para outros países. Aqui investimos em apoio técnico, no comércio, em logística, em créditos para os produtores, no incentivo do consumo, na valorização da mulher no campo e na geração de empregos.”
 
Outra ação reconhecida pela FAO foi o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) que estabelece como meta a compra de 30% dos alimentos que compõem a merenda escolar diretamente dos produtores locais.
 
Reforma agrária – Para o ministro do Desenvolvimento Agrário, Laudemir Müller, a reforma agrária também merece menção nos êxitos alcançados pelo País. “Com políticas voltadas para a reforma agrária e concessão de crédito, possibilitamos aos trabalhadores uma alimentação melhor, além de condições para que produzissem excedentes que contribuíram com a saúde da população brasileira. Geramos renda, reduzimos a desigualdade e aumentamos a capacidade de produção do País”, destacou.
 
Representante Regional Adjunta da FAO para a América Latina, Eve Crowley explicou que os avanços brasileiros foram possíveis porque os programas de distribuição de renda e erradicação da pobreza estão vinculados às políticas de fortalecimento da agricultura familiar.  “A agricultura familiar é uma poderosa ferramenta para garantir a segurança alimentar da população mundial e das futuras gerações. Essa é uma visita de agradecimento e de esperança para podermos continuar atuando juntos”.
 
O desempenho brasileiro é um marco. De acordo com os relatórios apresentados pela FAO, o Brasil saiu do Mapa Mundial da Fome em 2014.  Os documentos também mostram que o Indicador de Prevalência de Subalimentação, medida empregada pela FAO há 50 anos para dimensionar e acompanhar a fome em nível internacional, têm no Brasil nível menor que 5% – percentual fixado pela organização para considerar um país superou o problema da subnutrição.
 
PT na Câmara com Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

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