PIB volta a crescer. Brasil sai da recessão

meirelleA economia brasileira voltou crescer no segundo trimestre deste ano, com alta de 1,9% frente aos três meses imediatamente anteriores. O governo avaliou a alta no Produto Interno Bruto (PIB) como uma evidência de que o país estava preparado para a crise mundial e saiu da recessão. Na prática, o resultado do segundo trimestre tira o Brasil da recessão técnica – marcada por dois períodos consecutivos de crescimento negativo do seu produto.

 A previsão é de alta também no terceiro trimestre (leia matéria abaixo). O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse o resultado do segundo trimestre revela que o Brasil, seguramente, saiu mais forte da crise que outros países. Ele alertou, no entanto, que “não é hora de baixar a guarda”. “Dados preliminares indicam que o Brasil é um dos líderes, talvez o líder em crescimento na saída da recessão. Temos que continuar trabalhando. Há muita coisa ainda a fazer. Não é hora de baixar a guarda” , disse Meirelles.

Ele afirmou ainda que é preciso, em primeiro lugar, manter o equilíbrio macroeconômico no Brasil. “Temos de administrar com sabedoria os mercados cambiais, mantermos o câmbio flutuante, continuarmos acumulando reservas. O Banco Central tem que manter sua política de estabilidade macroeconômica à frente”, disse.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou o desempenho da economia brasileira um ano depois do aprofundamento da crise financeira global e destacou que o governo tomou as medidas no momento certo para evitar que o país sofresse como o restante do mundo. Segundo Lula, o resultado do PIB do segundo trimestre deve-se sobretudo à parte mais pobre da população por ter mantido o consumo em alta apesar da crise global.

A referência de Lula aos mais pobres deve-se à informação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de que a recuperação entre abril a junho foi puxada pelo consumo das famílias. Nesse segmento, expansão ficou acima da observada nos seis meses anteriores. O indicador avançou 2,1% em relação ao primeiro trimestre. Na comparação com o segundo trimestre de 2008, o ganhou foi de 3,2%

O IBGE informou que também pesaram para o incremento no PIB os investimentos do governo. Segundo Lula, isso só foi possível por causa da ousadia do governo brasileiro de acelerar os gastos com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) de mais de R$ 500 bilhões para uma quantia além dos R$ 600 bilhões.

Equipe Informes com agências

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