O deputado federal Zeca Dirceu (PT) elencou, nesta segunda-feira (4), uma série de indicadores econômicos que mostram, apesar das altas taxas de juros, a melhoria na vida do brasileiro que vai desde o aumento do consumo e dos postos de trabalho até a queda do desemprego e a transferência de recursos, com a retomada de programas sociais destruídos pelo governo anterior.
“Os agourentos que previam a venezuelização do país ou argentinização da economia brasileira vão ter que começar, novamente, a dividir as salas de embarques dos aeroportos e os assentos dos voos com as trabalhadoras e os trabalhadores”, disse o líder do PT na Câmara dos Deputados.
Zeca Dirceu cita os números do IBGE que apontam o trimestre com a taxa de desemprego em 7,9%, o menor resultado desde 2014, e mais 500 mil brasileiros conseguiram emprego com carteira assinada, ou seja, no mercado formal de trabalho. “O Brasil tem hoje mais de 43,6 milhões de pessoas trabalhando formalmente nos setores público e privado e mais de 30 mil vagas estão abertas em concursos públicos. Além do emprego, vamos começar a recuperar a renda do trabalhador”.
Crescimento
O resultado das contas nacionais relativas ao segundo trimestre apontou ainda, de acordo com o IBGE, um crescimento de 0,9% do PIB comparado ao primeiro trimestre, surpreendendo o mercado financeiro, que esperava apenas 0,3%. “O principal motor da expansão foi o consumo das famílias que impulsionou a indústria e os serviços e que cresceu 0,9% no trimestre”, disse Zeca Dirceu.
“Nesses números não está o impacto do novo salário mínimo, que passou a ser pago em fevereiro e em junho recebeu um novo aumento, o que elevou não só os salários com os benefícios da Previdência recebidos por dezenas de milhões de pessoas”, completou.
O deputado ainda aponta a elevação da isenção do imposto de renda, que deixou mais dinheiro no bolso de quem ganha acima de R$ 1.904, e o pagamento do 13º em maio e junho dos beneficiários da Previdência. Para o aumento dos benefícios da previdência, abono e seguro-desemprego, BPC e Bolsa Família, as transferências do governo cresceram R$ 63 bilhões no segundo trimestre, aumento de 21% em termos reais.
Além das transferências, o governo aumentou os gastos discricionários em R$ 15 bilhões no trimestre, mais 62% em termos reais. “É comum que o mercado se surpreenda com o impacto na economia gerado por mais dinheiro no bolso do povo, mas foi esse impacto, além de outros gastos do governo, o responsável central pelo crescimento do PIB no segundo trimestre. E deve ser comemorado”, finalizou o líder petista.
Assessoria de Comunicação deputado Zeca Dirceu