Petistas manifestam apoio a atos em defesa da educação e das mulheres indígenas e rurais

Parlamentares do PT afirmaram no plenário da Câmara que os Atos em Defesa da Educação realizados em todo o País nesta terça-feira (13) e a primeira Marcha das Mulheres Indígenas que ocorreu em Brasília, assim como a Marcha das Margaridas, que será realizada em Brasília nesta quarta-feira (14), são um grito de basta da sociedade brasileira contra a retirada de direitos patrocinada pelo governo Bolsonaro.

A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), disse que as manifestações em defesa da educação, e as Marchas das Mulheres Indígenas e das Margaridas, demonstram que a sociedade brasileira não aceita mais a retirada de direitos patrocinadas pelo governo Bolsonaro.

“Hoje a Esplanada dos Ministérios foi tomada pelo colorido e pela diversidade do povo brasileiro, povo que começa a acordar para a situação que o País vive, e sabe que só nas ruas e com movimentos fortes, só com protestos e com luta nós vamos poder reverter essa situação. A minha homenagem a todos da educação, da agricultura e dos indígenas, que estão indo à luta e às ruas, para reverter a situação pela qual passa nosso País. Nós queremos o Brasil de volta, para o povo brasileiro, onde os direitos sejam respeitados”, defendeu.

O coordenador do Núcleo Agrário da Bancada do PT na Câmara, deputado João Daniel (PT-SE), manifestou apoio aos estudantes, professores e os demais trabalhadores da educação pelos atos em todo o País, e também às mulheres indígenas pela realização da Marcha.

“Saúdo as mulheres guerreiras, indígenas, camponesas e agricultoras familiares que participam hoje em Brasília da Marcha das Mulheres Indígenas e da Marcha das Margaridas, que vem dizer não a esse governo reacionário, (que vem) defender a democracia, o direito das mulheres e a liberdade do presidente Lula”, ressaltou.

Ao também saudar os Atos em defesa da Educação em todo o País, João Daniel disse que o governo Bolsonaro “quer destruir a educação pública”. Segundo ele, o governo tem um “ministro (da Educação) atrasado e reacionário que envergonha o Brasil”, e que a mais recente proposta apresentada para a educação, o Future-se, “é para privatizar as universidades federais”.

Marcha das Mulheres Indígenas

A deputada Professora Rosa Neide (PT-MT), que também é coordenadora da Frente Parlamentar em Defesa dos Povos Indígenas, ressaltou que a primeira Marcha das Mulheres Indígenas realizada em Brasília nesta terça (13), reafirma a disposição do segmento em não aceitar retrocessos.

“Estive no Parque da Cidade, onde 10 mil mulheres estão reunidas aqui em Brasília para reivindicar políticas públicas, o espaço da terra que é delas, que neste momento passam por um momento difícil, quando se começa a discutir que é para invadir terras indígenas. Pedimos a esse parlamento que garanta as conquistas dos indígenas do Brasil”, ressaltou. A parlamentar lembrou ainda que, nesta quarta-feira (14), as mulheres indígenas vão se juntar à Marcha das Margaridas na manifestação na Esplanada dos Ministérios.

Ao também parabenizarem as mulheres indígenas pela realização da primeira marcha em Brasília, os deputados petistas Marcon (RS) e Valmir Assunção (BA) também destacaram a realização em todo o País dos Atos em Defesa da Educação e contra a Reforma da Previdência.

“Os estudantes estão na luta por uma educação pública e de qualidade em todo o País. Precisamos ter universidades públicas federais sem cobrança de mensalidade. Essa proposta do governo Bolsonaro de cobrar mensalidade é jogar fora da Universidade os filhos dos trabalhadores do campo e da cidade. Meus parabéns a todos estudantes, profissionais de área, professores, e comunidade escolar pelo grito em defesa da educação pública, das universidades e das escolas técnicas federais”, afirmou Marcon.

O deputado Valmir Assunção ressaltou que o ato denominado nas redes sociais como Tsunami da Educação é um movimento de denúncia contra o desmonte das universidades praticado pelo governo Bolsonaro.

“Estamos em todo brasil com tsunami da educação, para denunciar o que esse governo está fazendo com educação. Cortou 40% dos recursos, praticamente falindo as universidades públicas no Brasil. Vale ressaltar que 17 dessas universidades foram construídas pelo presidente Lula, e agora Bolsonaro resolve cortar os recursos”, disse Valmir Assunção.

Ele lembrou ainda que o último corte de recursos na área, de R$ 1 bilhão, foi realizado pelo governo Bolsonaro para pagar emendas aos deputados que votaram a favor da Reforma da Previdência.

Também discursaram parabenizando a Marcha das Mulheres Indígenas, o Ato em Defesa da Educação e a Marcha das Margaridas os deputados petistas Airton Faleiro (PA), Benedita da Silva (RJ), Erika Kokay (DF), Frei Anastácio (PB), José Guimarães (CE), José Ricardo (AM), Leonardo Monteiro (MG), Natália Bonavides (RN) e Padre João (MG).

 

Héber Carvalho

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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