Petistas lembram os 6 anos do assassinato de Marielle Franco e cobram elucidação do caso

Parlamentares da Bancada do PT lembraram, nesta quinta-feira (14/3), os 6 anos dos assassinatos de Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Torres, ocorrido na noite do dia 14 de março de 2018, após terem saído de uma reunião política no centro do Rio de Janeiro. Nas mensagens postadas no X (antigo Twitter), os petistas pedem justiça por Marielle e Anderson, com o esclarecimento sobre quem ordenou os assassinatos e por qual motivo.

O líder do PT na Câmara, deputado Odair Cunha (MG) escreveu indagou? “Quem mandou matar Marielle?” Já são 6 anos sem respostas para os assassinatos bárbaros de Marielle e Anderson! Ela foi referência na luta pelos direitos humanos, contra o discurso de ódio e intolerância. “Hoje, Marielle é uma semente plantada que floresce por justiça, em defesa das mulheres, dos negros e de todos aqueles que vivem à mercê da sociedade. E a pergunta persiste: quem mandou matar Marielle? Queremos justiça! #Justiçapormarielle “.

 

Ao lembrar os 6 anos da morte de Marielle Franco a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), lamentou que o mandante do homicídio ainda não tenha sido identificado e que, por motivos políticos-ideológicos, extremistas de direita minimizem a gravidade do caso. Nesta última quarta-feira (13), parlamentares bolsonaristas ofenderam e gritaram com deputadas de esquerda (PT, PSOL e PCdoB), na Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara, após o caso Marielle ser citado como exemplo de impunidade no País.

“O assassinato de Marielle Franco deveria ter unido todos nós, independentemente de posição política ou ideológica, para que fosse investigado e seu autor identificado e punido. Não foi o que vimos. Extremistas, que batem na mesa e zombam de sua morte, querem o contrário de um país civilizado, desejam a barbárie. Uma pessoa jamais pode ser executada por defender uma ideia. E nenhuma mulher deve ser silenciada! São seis anos sem respostas. Continuamos lutando para que esse crime seja solucionado. Por justiça. Por paz. Para que nunca mais aconteça! Toda minha e solidariedade à ministra Anielle Franco e sua família, bem como aos familiares de Anderson Gomes”, escreveu Gleisi.

Quem matou Marielle?

O líder do Governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), também cobrou resposta sobre a identificação do mandante dos assassinatos. “Quem mandou matar Marielle? E por quê? Hoje completamos 6 anos sem repostas sobre o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes. Manifestações marcam o dia de hoje nas redes e nas ruas. Lutamos por justiça por Marielle e Anderson”, escreveu.

Culpados pelas mortes

Somente um ano depois dos homicídios foram presos dois suspeitos, os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiroz. Lessa é acusado de ter efetuado os disparos e Queiroz, de dirigir o automóvel usado no assassinato. Outros dois suspeitos de envolvimento na trama também foram presos.

Ano passado, o ex-bombeiro Maxwell Simões Correia foi detido após delação premiada de Élcio Queiroz tê-lo acusado de monitorar as atividades de Marielle pela cidade. Em janeiro deste ano, Edilson Barbosa dos Santos foi preso após ser apontado como responsável pelo desmanche do carro usado nos assassinatos.

Agora, as investigações continuam para identificar o mandante do assassinato.

Lideranças femininas cobram respostas

Lideranças femininas do partido também cobraram pela elucidação completa dos homicídios. A 2ª Secretária da Mesa Diretora da Casa, deputada Maria do Rosário (PT-RS), ressaltou que após 6 anos, a busca por justiça continua.

“Marielle da Maré, do Brasil, dos direitos humanos, do mundo! A frase: ‘quem mandou matar Marielle?’, ecoa até hoje e quem arquitetou tudo isso, não imaginava a dimensão e a força que a causa ganharia. 6 anos depois seguimos buscando respostas e justiça por Marielle e Anderson. Marielle, presente!”, disse.

A Secretária da Mulher da Câmara e coordenadora da Bancada Feminina da Casa, deputada Benedita da Silva (PT-RJ), escreveu que o assassinato de Marielle foi “um crime político com perdas inestimáveis”. “Queremos Justiça por Marielle e Anderson!”, apontou.

Já a futura presidenta da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara – já indicada para assumir o cargo pela Bancada do PT –, deputada Ana Pimentel (PT-MG), disse que o assassinato de Marielle “escancarou as fragilidades da nossa democracia”. Ao defender a elucidação completa do caso, a parlamentar também enalteceu a trajetória de luta de Marielle Franco.

“A data de hoje marca o 6º ano do assassinato de Marielle Franco, uma voz destemida na política brasileira e uma fervorosa defensora dos direitos das mulheres, das comunidades marginalizadas e dos direitos humanos. Marielle representava a esperança de um futuro mais inclusivo e igualitário para todos. Sua morte brutal ressalta a importância da presença de mais mulheres na política. Sua história serve como um lembrete poderoso do impacto transformador que as mulheres podem ter quando ocupam espaços de poder. Marielle, presente”, disse.

Já o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) escreveu: “JUSTIÇA POR MARIELLE E ANDERSON. Seis anos depois, nenhuma condenação e inúmeras perguntas. A grande resposta da sociedade tem sido intensificar a luta em favor da vida e da garantia de direitos… Liderada pelo sorriso e memória de resistência. Marielle e Anderson, presentes!”

O deputado Jorge Solla (PT-BA) disse que “seis anos depois dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ainda não temos respostas sobre quem mandou matá-la e porque. Marielle, presente!”.

Também cobraram por justiça, em mensagens pelo X, os parlamentares petistas Helder Salomão (ES), Waldenor Pereira (BA), Valmir Assunção (BA), Juliana Cardoso (SP), Natália Bonavides (RN), Nilto Tatto (SP), Dandara (MG), Fernando Mineiro (RN), Vicentinho (SP), Bohn Gass (RS), Rogério Correia (MG), Pedro Uczai (SC), Rui Falcão (SP), Lindenbergh Farias (RJ), Alexandre Lindenmeyer (RS), Reginaldo Lopes (MG) e Ana Paula Lima (SC).

 

Héber Carvalho

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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