Parlamentares da Bancada do PT elogiaram em plenário iniciativa do governo Dilma de adoção do Regime Especial de Tributação da Indústria Química (REIQ). O anúncio foi feito hoje (23) pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega e de Minas e Energia, Edison Lobão.
O REIQ tem como princípio a desoneração tributária da matéria-prima básica da indústria. Além disso, prevê estímulos em duas frentes: ao investimento e à inovação com incentivos à produção. Haverá uma série de incentivos para produtores de álcool combustível e à indústria química. Em contrapartida, o setor sucroalcooleiro deve aumentar os investimentos e estimular a produção de etanol com o objetivo de expandir o mercado.
O deputado Vanderlei Siraque (PT-SP), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil comemorou o anúncio da medida. “A presidenta Dilma está de parabéns porque tem trabalhado pela competitividade das indústrias e empresas brasileiras em relação às indústrias americanas, europeias e chinesas do setor químico, petroquímico e plástico. Também estão de parabéns os parlamentares que acreditaram nessa Frente Parlamentar e, também, os empresários e os trabalhadores que acreditaram que a União e o trabalho em conjunto valem a pena”, ressaltou Siraque.
O deputado Francisco Chagas (PT-SP) também elogiou a iniciativa. “Registro o nosso apoio, a nossa satisfação e a nossa admiração pelas medidas que a presidenta Dilma Rousseff tomou, que, em menos de uma década, criarão dois milhões de empregos diretos e indiretos no Brasil”, afirmou Francisco Chagas. A indústria química, acrescentou o parlamentar, “está presente em quase tudo que é produzido e consumido no país: energia, remédios, alimentos, construção civil, indústria de todos os ramos de atividade (automóveis, eletrodomésticos, roupas, calçados, eletroeletrônicos, móveis), enfim, em todas as atividades humanas”.
Gizele Benitz