Os deputados Chico D’Angelo (RJ) e Rogério Carvalho (SE) elogiaram a iniciativa do governo da presidenta Dilma Rousseff de investir, neste ano, R$ 250 milhões nos 21 laboratórios públicos nacionais.
Na última quinta-feira (22), o Ministério da Saúde criou, por meio da portaria 506, o Programa de Investimento no Complexo Industrial da Saúde (Procis) com o objetivo de fortalecer a indústria nacional de produtos, insumos e equipamentos.
Para o deputado Chico D’Angelo, “além de fortalecer a indústria nacional de medicamentos, em função do desinteresse da área farmacêutica em produzir determinados remédios, a medida vai possibilitar a geração de novos empregos e será uma referência mundial”.
Na avaliação do deputado Rogério Carvalho, “a medida vai garantir o aumento da produção, a qualidade dos medicamentos e melhorar o acesso da população aos medicamentos básicos, colaborando, inclusive, para a ampliação do Sistema Único de Saúde”, afirmou o petista.
A intenção do Procis, segundo o Ministério da Saúde, é garantir a fabricação nacional de produtos estratégicos e aumentar os investimentos nos laboratórios. Entre 2000 e 2011 foram investidos R$ 512 milhões. A expectativa do ministério é que, nos próximos quatro anos, o programa alcance R$ 2 bilhões até 2014 , além da contrapartida dos estados.
“O fortalecimento dos laboratórios públicos é essencial para a capacitação tecnológica e competitividade do país. Daí a importância de se investir em infraestrutura, capacitação da gestão e especialização da mão de obra dos laboratórios oficiais para que eles adotem as melhores práticas do mercado e ganhem um nível de qualidade internacional”, explicou Carlos Gadelha, secretário de Ciência , Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.
Além de aumentar os recursos aplicados nos laboratórios, o Programa de Investimento no Complexo Industrial da Saúde, pretende ampliar o número de parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs), com transferência de tecnologia de produção dos laboratórios privados para públicos.
As parcerias vão garantir a fabricação de produtos biológicos para doenças genéticas, oncológicos, artrite reumatoide, novos medicamentos, vacinas e equipamentos, principalmente, na área de órteses e próteses. Atualmente existem 29 contratos de PDPs e no mínimo, 20 novas parcerias serão travadas até 2016, segundo o ministério.
Ivana Figueiredo com Blog do Planalto.
