Durante a comissão geral no plenário da Câmara sobre o fortalecimento das Forças Armadas do Brasil, nesta terça-feira (11), os deputados Carlos Zarattini (PT-SP) e Nelson Pellegrino (PT-BA ) destacaram o esforço dos governos Lula e Dilma para estimular o setor da Defesa Nacional.
O deputado Zarattini citou a aprovação, há cinco anos, da Estratégia Nacional de Defesa. “O fato marcou um novo período na defesa brasileira, um novo momento nas Forças Armadas, porque nós passamos a constituir um projeto de defesa que é muito mais do que uma somatória de ações, como vinha sendo feito anteriormente”, disse.
Para o deputado, o projeto da Estratégia Nacional de Defesa é um projeto de país. “É um projeto de desenvolvimento científico, tecnológico e industrial, capaz de fazer com que o nosso País evolua muito do ponto de vista do conhecimento, do ponto de vista dos meios de defesa, do ponto de vista de garantir autonomia brasileira. E isso está sendo colocado em prática”, disse.
Carlos Zarattini comentou a posição apresentada pelos representantes das Forças Armadas e do Ministério da Defesa de que o País necessita de mais investimento na indústria nacional de defesa. “Precisamos de mais investimento na capacitação da indústria nacional de defesa para não depender de tecnologias internacionais”, concordou. Mas ressaltou que o FINEP, através do programa Inova Aerodefesa, já recebeu a solicitação de R$ 13,5 bilhões de financiamento para o setor, dos quais foram aprovados R$ 10 bilhões.
Para o deputado Nelson Pellegrino, o Brasil, indiscutivelmente nesses últimos 10 anos, viveu avanços em relação às Forças Armadas brasileiras. “ Basta ver os números dos investimentos na Defesa nos últimos 10 anos. Não se quer dizer que o que se investiu nesses últimos 10, 11 anos foi o suficiente para um país como o Brasil, da importância que tem, do tamanho do seu território e da importância que as Forças Armadas brasileiras têm dentro da visão estratégica de defesa que nós desenvolvemos”, disse.
Pellegrino lembrou que, no ano passado, como presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa, lutou pela causa, quando se aprovou a atualização da Estratégia Nacional de Defesa, como também a Política Nacional de Defesa e o Livro Branco de Defesa Nacional. “O Brasil hoje faz parte de um grupo seleto de países que têm o Livro Branco de Defesa. Isso é muito importante, porque explicitamos para o mundo inteiro quais são os nossos objetivos, a nossa doutrina e de como nós pensamos a defesa do nosso País. Temos boas relações com os nossos vizinhos, temos boas relações internacionais, portanto, a nossa visão de defesa é uma visão de defesa do nosso território, da nossa soberania, do nosso governo, do nosso povo, das nossas riquezas naturais e econômicas”, disse.
Equipe PT na Câmara