Petistas defendem permanência do Centro Paulo Freire em assentamento do MST em Pernambuco

Uma série de reuniões marcou a diligência da Comissão de Direitos Humanos (CDHM) da Câmara Federal a Pernambuco nessa segunda-feira (16) para tratar da ordem de despejo do Centro de Formação Paulo Freire, que fica no assentamento Normandia. Quatro deputados de diferentes estados participaram das agendas em Recife e Caruaru, onde fica o assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Todos são contra a remoção da escola que já atua há mais de 32 anos e pedem que seja realizada uma audiência de conciliação para chegar a um acordo. Na capital pernambucana, os parlamentares foram até o Tribunal Regional Federal (TRF-5), ao Governo do Estado, ao Incra (SR-03), ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Assentamento Normandia, essas duas últimas agendas já em Caruaru.

Para o baiano Valmir Assunção (PT-BA) a situação é estarrecedora. “Somos contra essa decisão do Incra de despejar a escola do assentamento Normandia. O Centro de Formação Paulo Freire tem capacidade para 250 alunos e possui parcerias com o governo do estado do Pernambuco para cursos de agroecologia, além de outras parcerias para cursos do EJA [Educação de Jovens e Adultos]. Ações importante para os assentados que estão desassistidos pelo governo federal”, frisa o deputado petista. Ele completa afirmando que na época da criação do assentamento, o próprio Incra orientou o MST a utilizar a casa sede, onde funciona o centro, para fins coletivos de capacitação dos assentados. “Essa é mais uma ação do desgoverno de Bolsonaro, que tem incentivado essas ações no Brasil. O governo desde que assumiu só agrada as bancadas da ‘bala’ e ‘ruralista’”.

A comitiva da CDHM, além de Valmir Assunção, foi composta pelos deputados Carlos Veras (PT-PE), João Daniel (PT-SE) e Marília Arraes (PT-PE). Eles apontaram, em ofício, inúmeras irregularidades da decisão do Incra e defendem o pedido do Centro de Formação pela suspensão da reintegração de posse – a fim de que seja marcada uma audiência de conciliação para um possível acordo. Em nota, o MST de Pernambuco diz que “não há razão nenhuma para o Incra pedir a reintegração de posse. Somente por motivação ideológica de tentar impor ao MST uma derrota no estado”. A direção busca formas para impedir a retirada do centro de formação do assentamento.

“O juiz determinou que toda a área comunitária seja destruída. Entretanto, não considera que nesse espaço temos três agroindústrias que pertencem à cooperativa agropecuária de Normandia, a agroindústria de beneficiamento de carne, raízes e tubérculos, pães e bolos, que pertencem ao CPA do coletivo de boleiras”, aponta nota da direção do movimento.  O MST ainda diz que “a destruição de tudo isso seria um retrocesso enorme. Diante da tragédia que se anuncia, estamos convocando a todas e todos para nos ajudar a salvar o Centro de Formação Paulo Freire”.

Assessoria de Comunicação

Arquivo MST-PE

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex