Mais um revés para os pessimistas que dominam as colunas e os espaços de opinião da grande imprensa: a produção industrial do País cresceu mais um pouco em fevereiro (0,4%), em comparação com o mês anterior, no segundo avanço mensal consecutivo – e 5%, na comparação com fevereiro do ano passado. Outro desmentido da realidade às previsões pessimistas que ocupam todos os espaços do noticiário econômico: o setor que mais cresceu (12,4%) foi o de bens de capital, o que quer dizer que mais máquinas foram produzidas para incrementar a produção daqui pra frente.
O dado que desmente os argumentos agourentos consta da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), divulgado na manhã desta quarta-feira (2), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A comparação entre fevereiro e janeiro mostrou alta de 0,1% na produção de bens de capital, já com ajustes sazonais. Na mesma base de comparação, a produção de bens intermediários subiu 0,8%, enquanto a de bens de consumo duráveis avançou 3,3% e a de bens de consumo semi e não duráveis recuou 0,1%.
Em relação a fevereiro de 2013, a produção de bens de capital avançou 12,4%, e a de bens intermediários subiu 1,1%, ao passo que a produção de bens de consumo duráveis cresceu 20,9% e a de bens de consumo semi e não duráveis avançou 3,6%.
O IBGE destacou que, na passagem de janeiro para fevereiro, a produção de veículos automotores cresceu 7% e foi o principal fator a influenciar a alta na produção industrial do período. Em relação a fevereiro de 2013, a produção de veículos teve alta de 12,9%. Em 12 meses, essa atividade cresceu 4,4%.
Das agências