Pesquisas mostram redução do desemprego e valorização do salário

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Nesta quinta-feira (23) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a pesquisa mensal sobre a taxa de desemprego relativa ao mês de abril. Como resultado principal, a pesquisa mostra que o Brasil nunca havia apresentado uma taxa de desocupação tão baixa para o mês de abril, fechando em 5,8% contra 6% de abril do ano passado. Em 2002, último ano do governo tucano, o índice registrado para o mês de abril foi 12,5%.

A pesquisa do IBGE também demonstra que o rendimento real habitual recebido pelos trabalhadores ficou em R$ 1.862,40, 1,6% acima do rendimento recebido em abril de 2012, de R$ 1.833,27. De acordo com o IBGE, desde 2002 a taxa de desemprego cai vertiginosamente.

Em outra pesquisa, desta vez divulgada pelo Instituto de Economia da Unicamp, a pesquisadora Jacqueline Aslan Souen, autora da dissertação de mestrado “A política do salário mínimo no governo Lula”, apresenta dados que confirmam o fortalecimento do salário mínimo e o acerto da política de desconcentração de renda.

De acordo com o estudo, considerando valores reais de dezembro de 2010, entre 2002 e 2010 o salário mínimo teve valorização real de aproximadamente 56%. Em 2002, segundo dados da pesquisa, a média anual do mínimo girou em torno de R$ 337,00. Em 2010, saltou para R$ 525,00.

Os trabalhadores do Nordeste tiveram um crescimento real de seus rendimentos médios da ordem de 29,3. O “coeficiente de Gini” – medida comumente utilizada para calcular a desigualdade de distribuição da renda do trabalho – também caiu no Brasil, ilustrando em uma curva descendente a mudança desde 2004.

“A comparação com o governo de FHC não é meu foco, mas se entre 2004 e 2009 houve aumento de 18,7% na renda média do trabalhador, no período FHC houve redução de 16%”, disse a pesquisadora da Unicamp.

Para Cláudio Puty (PT-PA) os dois dados são explicados pela política adotada no governo federal a partir de 2003, que é combinar o crescimento econômico com a geração de empregos e inclusão social. “O governo apostou no crescimento do mercado interno baseado no mercado popular de massas”, explicou.

De acordo com o deputado, além do caráter de justiça social, houve uma ruptura com a ideia muito presente nos governos anteriores ao de Lula de que era necessário cumprir primeiro uma série de tarefas com ajuste fiscal, de aumento da poupança interna para depois fazer a distribuição de renda. “Era o famoso deixa crescer para depois distribuir”, lembrou Puty.

O deputado também destacou a importante queda no coeficiente Gini. “O Brasil ainda é um país muito desigual e temos muito a fazer ainda, mas os resultados são notáveis, o índice Gini caiu 4% nos últimos anos”, concluiu Puty.

Leia mais: Salto do mínimo atenua desigualdade e beneficia trabalhador de menor renda
IBGE: Brasil tem a menor taxa de desemprego desde 2002: 5,8%

Jonas Tolocka

 

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