PEC do Bolsa Família: Macêdo pede unidade para tirar o Brasil da situação de calamidade

Deputado Márcio Macêdo. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Em discurso na tribuna da Câmara, nessa terça-feira (29), o deputado Márcio Macêdo (PT-SE) – que também integra a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a defender a aprovação da PEC do Bolsa Família, ao mesmo tempo em que conclamou seus pares a olhar para o futuro e, juntos, possam reconstruir e unificar o País.

“É dever de cada deputado, de cada deputada contribuir para que o Brasil possa sair dessa situação de calamidade pública. As pessoas estão passando fome. E elas precisam da ajuda do Estado”, argumentou.

Para Macêdo é importante que cada parlamentar tenha consciência do momento pelo qual passa o País. “A eleição passou. Agora é o momento de reconstruirmos o Brasil, de unificarmos a nossa Pátria em torno de um projeto de transformação”, ponderou.

Nesse processo, continuou o deputado, o orçamento é fundamental para que se enfrente o ano de 2023. “Temos que ter um orçamento que possa ser compatível com os desafios que se colocam para o nosso País”, frisou.

O parlamentar lembrou que 2023 será um ano crítico e difícil, tendo em vista a herança orçamentária deixada por Bolsonaro. Segundo o deputado, o orçamento deixado pelo Governo atual não corresponde aos desafios que estão colocados para o Brasil.

“O ano de 2023 traz um orçamento fictício. Nele não consta o Bolsa Família de R$ 600, apenas de R$ 400; nele não consta a merenda escolar para os estudantes; não consta a Farmácia Popular. Não há recursos necessários para fazer a revolução pacífica de acabar com a fome e fazer os investimentos na área social no nosso País”.

Márcio Macêdo avalia que a questão central que se coloca para o parlamento brasileiro é a discussão e aprovação da PEC que, segundo ele, vai contribuir para gerar emprego, renda e aquecer a economia.

Apuração de homicídio

O deputado lamentou a morte de Uilson Silva, presidente da Associação de Catadores de Mangaba, da Reserva Extrativista Mangabeiras, ocorrido na última segunda feira (28). A reserva localiza-se na área urbana de Aracaju.

Segundo o deputado, Uilson Silva foi encontrado morto, em situação de violência, e que existem suspeitas de que foi homicídio. “Eu estou vindo aqui para pedir às autoridades competentes do meu estado que façam uma investigação rigorosa, uma investigação que traduza a realidade dos acontecimentos, para poder esclarecer esse triste episódio à sociedade sergipana”, exigiu.

Defesa do meio ambiente

Macêdo assegurou que a luta de Uilson Silva pela preservação da reserva extrativista vai continuar. Ele lembrou que a defesa do meio ambiente, a preservação ambiental e a preservação das atividades extrativistas é uma tarefa e um compromisso do seu mandato e da sua própria história de vida.

“Nós vamos continuar essa luta para que a Reserva das Mangabeiras possa continuar existindo e seja compatível com as áreas de construção civil que estão ao seu redor. Existe um conflito lá instalado entre a construção de casas populares e a preservação das atividades extrativistas, e são completamente compatíveis, se houver sensibilidade social e se houver sensibilidade ambiental”, afirmou.

Benildes Rodrigues

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