Foto: Contag
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, deu início ao diálogo com os movimentos sociais para garantir a participação da sociedade civil na construção do rural brasileiro. Na quarta-feira (21), o ministro recebeu representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e da Federação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf-Brasil), na sede do ministério, em Brasília.
“Estamos recebendo todos os movimentos sociais e esta será uma iniciativa recorrente que vamos manter neste mandato. Queremos ter um diálogo constante e sincero com a sociedade civil organizada para planejarmos o rural”, afirmou Patrus Ananias.
No encontro com a Contag, pela manhã, o ministro reafirmou a importância dos movimentos sociais no desenvolvimento do país.
“Trabalhamos em concordância. Nós temos a missão de implementar as políticas públicas e melhorar efetivamente a vida das pessoas”.
Após apresentar a história da Confederação, o presidente da Contag, Alberto Broch, pontuou ao ministro as expectativas para o campo.
“Para nós, é fundamental o fortalecimento da agricultura familiar a partir de investimentos na organização e na agroindustrialização, bem como na contínua melhoria das atuais ações do ministério e no avanço da questão agrária. Temos a expectativa de mantermos tudo o que estiver bom, avançando ainda mais no meio rural”, observou.
No início da tarde, o ministro recebeu o Movimento dos Pequenos Agricultores. Os oito coordenadores do MPA entregaram ao ministro uma proposta de política pública para moradores do campo. “Estamos vislumbrando a construção de algo diferente, um passo maior, e queremos o acompanhamento do MDA na expectativa de melhorar ainda mais a vida dos camponeses”, destacou Anderson Amaro, coordenador nacional do MPA.
Em seguida, o ministro se reuniu com representantes da Fetraf-Brasil. Para o diretor-presidente da federação, Marcos Rochinski, o Plano Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PNDRSS), debatido com a sociedade civil, é um importante legado para os próximos anos. “Temos um plano construído em uma conferência nacional e não podemos ignorar esse processo. Nossa perspectiva, quanto Fetraf, é muito positiva. Vemos hoje o MDA como um parceiro e temos a certeza que essa união vai continuar”, salientou Rochinski.
O ministro defendeu que os movimentos sociais se unam por um bem comum para alcançar mais facilmente os mesmos objetivos. “Nossa luta é difícil, a reforma agrária é pauta no Brasil desde o século XIX, então, acho muito importante que os movimentos sociais dialoguem entre si para alinhar esforços e tornar a sociedade civil ainda mais forte”, ponderou Patrus.
Assessoria do ministério