Patrus Ananias critica Estado mínimo e privatizações de Bolsonaro, durante ato em defesa da soberania nacional

“O primeiro dever de cada Estado, sem perder de vista os horizontes das relações internacionais e a busca permanente da paz, é defender os interesses do seu povo. Os donos do dinheiro não descansam. Querem sempre mais negócios e mais lucros”, declarou o deputado Patrus Ananias (PT-MG), durante o lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional, nesta quarta-feira (4), na Câmara dos Deputados.

A Frente tem o apoio de 256 parlamentares, entre deputados e senadores, e é presidida pela senadora Zenaide Maia (PROS-RN). O deputado Patrus Ananias, organizador da Frente, é o secretário-geral e o ex-senador Roberto Requião, Presidente de Honra.

Participaram do lançamento da Frente mais de 300 pessoas, entre elas a ex-presidenta Dilma Roussef, o ex-ministro Fernando Haddad, a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann (PR), lideranças dos partidos de oposição, o governador Wellington Dias (PT-PI), o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB-PB), João Pedro Stédile (Frente Brasil Popular), Anita Wright (Conic), Guilherme Boulos (MTST), Dom Evaristo Pascoal (CNBB), Makota Celinha (Religião de Matriz Africana) e dezenas de representantes de movimentos sociais e organizações da sociedade civil.

Durante o Ato, Patrus Ananias, alertou que o atual governo está entregando o patrimônio nacional e as riquezas do País em nome das privatizações e do Estado mínimo. “A rigor, não existe Estado mínimo. O Estado está sempre a serviço de interesses. O Estado neoliberal privatizado coloca-se a serviço das classes sociais mais ricas e dos grandes interesses econômicos, internacionais sobretudo, que dele, do Estado se apropriam”, completou o deputado.

Além de lembrar que o mercado, “levado ao seu devido lugar, deve subordinar-se também aos superiores interesses do País, à soberania nacional e popular”, Patrus Ananias destacou que o País assiste entre tantos retrocessos, “à privatização de empresas estratégicas, à soberania e ao projeto emancipatório nacional”, citando a Petrobras “fatiada e privatizada justo quando chegamos ao pré-sal”. O deputado destacou as demais empresas públicas, como a Embraer e a Eletrobrás, “que é privatizar as nossas águas”, os Correios, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal “que tanto fizeram e fazem, respectivamente, pela nossa agricultura e pelo direito à moradia, à casa própria”.

Patrus Ananias questionou medidas do atual governo que ferem a soberania do País: “O que querem com os acordos de Alcântara, com a Amazônia brasileira? Uma submissão crescente aos interesses dos EUA?”

Durante o ato, Fernando Haddad leu uma carta do ex-presidente Lula, defendendo a mobilização nacional em defesa da soberania, “antes que seja tarde demais para salvar o nosso futuro”. “Por isso é tão importante reunir amplas forças sociais e políticas, como neste seminário que se realiza hoje em Brasília, junto ao lançamento da Frente Parlamentar Mista da Soberania Nacional. Saúdo a todos pela relevante inciativa que é o recomeço de uma grande luta pelo Brasil e pelo povo”, afirmou na carta o ex-presidente.

Assessoria de Comunicação

 

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