Parlamentares petistas e estudantes protestam nas ruas e nas redes sociais contra o desmonte do Brasil

Parlamentares da Bancada do PT na Câmara usaram suas redes sociais neste sábado  – 7 de setembro, dia em que se comemora a independência do Brasil – para apoiar o movimento dos estudantes que foram às ruas usando preto em protesto à política de Bolsonaro de destruição da educação pública, da Amazônia e da soberania nacional.  O luto dos estudantes e dos deputados petistas significa luta. “Luto pelo Brasil é sinônimo de luta. É o momento de mostrarmos ao atual governo a nossa luta e o nosso luto pelo desmonte que vem acontecendo em nosso País”, afirmou o deputado Paulão (PT-AL).

O líder do PT, deputado Paulo Pimenta (RS), em sua conta no Twitter chamou Bolsonaro de “presidente Sabujo”, que no dia da nossa independência homenageia os EUA, “país para o qual ele bate continência”. Pimenta não escondeu sua indignação com a postagem feita pelo presidente brasileiro, ao lado de Edir Macedo e Silvio Santos. Bolsonaro iniciada sua mensagem afirmando que os “Estados Unidos foi o primeiro país a reconhecer nossa independência”, e acrescentou que em todo o Brasil, com o povo, “hoje comemoramos essa data”.

Também indignada, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) afirmou que não é possível comemorar a independência com um governo que “nos recoloniza, bate continência para a bandeira dos EUA, atenta contra a soberania nacional, entrega nossas empresas estratégicas, queima nossa Amazônia”. Para Rosário, “independência e governo Bolsonaro não cabem na mesma frase”.

Na mesma linha, o deputado Bohn Gass (PT-RS) afirmou que sem educação, sem trabalho digno, obrigando seu povo a trabalhar até morrer, sem cuidar de sua riqueza natural, um país não tem independência. “Neste 7 de setembro nosso grito é Independência ou Bolsonaro!”, afirmou.

A deputada Erika Kokay (PT-DF) foi taxativa: “Bolsonaro é vira-lata! A primeira palavra que ele escreve no dia da nossa independência é Estados Unidos nas redes sociais. Ele não cansa de passar vergonha e tentar humilhar a grandeza do nosso Brasil!”, protestou.

E o deputado José Guimarães (PT-CE) completou: “Bolsonaro veste o verde e amarelo e vende nossa pátria aos Estados Unidos. Um vendedor da nossa democracia e da soberania aos interesses dos EUA”.

Para o deputado Leonardo Monteiro (PT-MG), Bolsonaro e esse desgoverno são os verdadeiros “traidores da pátria!”. “Saqueiam a educação e impedem o desenvolvimento do nosso povo. Não vamos permitir que essa farsa montada com base em fake news para enganar o povo destrua o Brasil”, assegurou em sua rede social.

O deputado Nilto Tatto (PT-SP) lamentou: “O Brasil evolui como subalterno dos EUA e vira piada internacional. Bolsonaro se humilha para bandeira americana. Entrega bens como Alcântara, Embraer, Amazônia… censura a educação, cultura, pesquisa, além de discriminar mulheres, povos tradicionais e LGBTI”.

 

Verdadeira independência

E deputada Margarida Salomão (PT-MG) indagou: “Pode um país se dizer verdadeiramente independente quando fere de morte sua inteligência? Quando prefere submeter-se ao julgo – científico, técnico, cultural – de outras nações?”. E ironizou: Que independência é essa que queremos comemorar quando um governo ataca a ciência do País e põe o Brasil de joelho ante ao restante do mundo. Não faz qualquer sentido”, lamentou em sua conta no Twitter.

O deputado Alencar Santana Braga (PT-SP) reforçou: “A verdadeira independência de um país só acontece com justifica social, respeito à Constituição e à soberania e com o povo protagonista das decisões”.

Para o deputado Paulo Guedes (PT-MG), “Independência mesmo era quando o Brasil tinha um governo que cuidava do seu povo”.

Grito dos Excluídos

O deputado João Daniel (PT-SE), coordenador do Núcleo Agrário do PT na Câmara, lembrou em sua conta no Twitter que neste 7 de setembro também acontece em várias cidades brasileiras o tradicional “Grito dos Excluídos”. “Hoje, 7 de setembro, o Grito dos Excluídos chega a sua 25ª edição. A celebração é realizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), através das suas pastorais e juntamente com os movimentos populares e sindical, é um movimento para dar voz aos excluídos”, explicou.

E a deputada Natália Bonavides (PT-RN) enfatizou que há mais de 20 anos o grito dos excluídos ocorre para visibilizar grupos oprimidos. “Este ano o lema da campanha é: “Esse sistema não Vale! Lutamos por justiça, direitos e liberdade”, acrescentou.

Os deputados petistas Airton Faleiro (PA), Beto Fato (PA), Carlos Veras (PE), Carlos Zarattini, Henrique Fontana (RS), José Airton Cirilo (CE), Joseildo Ramos, Pedro Uczai (SC), Rogério Correia (MG) Rubens Otoni (GO) e Waldenor Pereira (BA) também reafirmaram em suas redes sociais a disposição de continuar na luta por um Brasil mais justo e soberano.

E o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), destacou: “No grito dos excluídos, conclamando os movimentos a derrotar Bolsonaro e libertar o Lula”.

 

Vânia Rodrigues

 

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