Parlamentares da Bancada do PT na Câmara lamentaram em mensagens pelo Twitter, nesta quinta-feira (24), o início do conflito militar entre Rússia e Ucrânia. Petistas manifestaram concordância com a posição expressada pelo ex-presidente Lula, em suas redes sociais, contra a guerra e a favor da paz.
“Ninguém pode concordar com guerra, ataques militares de um país contra o outro. A guerra só leva à destruição, desespero e fome. O ser humano tem que criar juízo e resolver suas divergências em uma mesa de negociação, não em campos de batalha”, destacou Lula.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, deputado Carlos Veras (PT-PE), destacou que “a guerra deixa lastro profundo de dor, morte e destruição”. “É um retrocesso civilizatório”, afirmou.
O líder da Minoria na Câmara, deputado Alencar Santana Braga (PT-SP), também declarou que “nenhuma guerra é desejável ou justificável”. “As armas da razão sempre podem encontrar soluções que a razão das armas apenas afasta. Que esse conflito na Ucrânia seja resolvido o mais rápido e pacificamente possível, para o bem das populações envolvidas e do mundo como um todo”, ressaltou
.
O deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que também é Secretário-Geral do Partido no País, disse que torce pela paz e contra a guerra, de acordo com o posicionamento divulgado nesta quinta (24) pelo PT Nacional. “Em nota, PT pede solução pacífica, pela via diplomática, para a solução do conflito entre Rússia e Ucrânia”, informou.
Durante pronunciamento da sessão da Câmara na manhã de hoje (24), a deputada Maria do Rosário (PT-RS) lembrou que a própria Constituição do Brasil tem posicionamento claro em favor da paz e da resolução de conflitos por meio do diálogo.
“Nós somos um País que, seguindo a nossa Constituição, nos posicionamos sempre contra todos os ataques armados e toda forma de abordagem armada de um país contra outro”, afirmou ao lembrar que a Carta Magna brasileira contempla os princípios de não agressão de um país sobre o outro e da autodeterminação dos povos.
Também manifestando concordância com o posicionamento do partido e do ex-presidente Lula, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) lamentou que enquanto o planeta passa pelo “terceiro ano da pandemia mais arrasadora que já vimos”, um conflito produza mais mortes e destruição. “Não concordamos com isso. O mundo precisa de paz, harmonia e empatia”, destacou.
O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) comentou ainda outra postagem feita pelo ex-presidente Lula no Twitter. Na mensagem, Lula disse que “a humanidade não precisa de guerra, precisa de emprego, de educação”. “Por isso que eu fico triste de estar aqui falando de guerra e não de paz, de amor, de desenvolvimento”, lamentou o ex-presidente. O parlamentar gaúcho apoiou as palavras de Lula. “É isto, a humanidade precisa de condições para ter uma vida digna”, observou.
Leia abaixo outras manifestações de parlamentares petistas contrárias ao conflito e favoráveis à paz:
José Guimarães (PT-CE) – “Não à guerra! Pela paz e pela vida”.
Enio Verri (PT-PR) – “A humanidade não deveria estar convivendo com guerra entre países. Estamos no tempo em que há espaços para diálogo e acordos pacíficos. Nossa civilização devia estar em paz, preservando vidas e não assistindo explosões e destruição. Que a paz volte a ser o caminho no nosso mundo”.
Zeca Dirceu (PT-PR) – “A humanidade precisa e quer paz. Hoje é um dia muito triste para o mundo: a primeira ação militar em solo europeu, após a 2ª Guerra Mundial”.
Odair Cunha (PT-MG) – “Guerra, violência e mortes só inflamam ainda mais a crise entre nações. Espero que o diálogo e a diplomacia prevaleçam e que a paz, da qual a humanidade realmente precisa, se faça presente outra vez”.
Leonardo Monteiro (PT-MG) – “Amanhecemos com ampla invasão de forças militares russas na Ucrânia. Mais horrores causados por uma guerra desnecessária. 50 mortos nos primeiros ataques. A política deve prezar sempre pelo caminho da democracia, da diplomacia, e do diálogo como melhor forma de resolver conflitos”.
Bohn Gass (PT-RS) – “Qual deve ser a posição da gente sobre a guerra? Tentar evitá-la. Mas, e se ela já está instalada, o que fazer? Tentar acabar com ela. Mesmo quando bombas já estão explodindo, penso que se deve buscar incessantemente a diplomacia. O objetivo deve ser, sempre, a paz”.
Pedro Uczai (P-SC) – “A guerra com aplicação de força militar é uma demonstração de que os valores humanitários e a diplomacia fracassaram. O diálogo democrático entre os países, com concessões dos dois lados, vai restabelecer a #paz, o progresso e a justiça social para todos no leste Europeu.”
Também manifestaram posicionamento contrário ao conflito pelo Twitter os deputados petistas Airton Faleiro (PA), Nilto Tatto (SP) e Padre João (MG).
Héber Carvalho