Parlamentares do DF tentam acordo para movimentos de servidores

erika gustavo 03 03 2015

Frustrada a tentativa de senadores e deputados eleitos pelo Distrito Federal (DF) de contribuir para um acordo entre o governo local e os servidores que estão mobilizados para garantir o pagamento da terceira parcela do reajuste concedido a mais de 30 categorias do funcionalismo público do DF a partir de 2013. No encontro, o governador Rodrigo Rollemberg reiterou aos setes (de 11) parlamentares do DF presentes que não há dotação orçamentária para honrar com o compromisso acordado com as categorias, transformado em lei e cuja legalidade foi atestada pela Justiça esse ano, após questionamento do Ministério Público.

Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), o governador não guarda coerência com sua própria história e suas ações. Ela lembrou, logo na abertura da reunião, que, como coordenador da bancada federal, o então senador Rodrigo Rollemberg trabalhou como interlocutor entre os parlamentares, o GDF, sindicato e a sociedade civil durante a greve dos professores de 2012, para pôr fim às paralisações que já duravam 52 dias. E isso só ocorreu porque pactuou-se os reajustes ao funcionalismo público de forma escalonada, que o agora governador Rodrigo Rollemberg afirma não ter como pagar.

Nesse sentido, explicou a petista, na semana passada a bancada federal reuniu-se com representantes da sociedade civil, especialmente Universidade de Brasília (UnB) e Comissão de Justiça e Paz da Igreja Católica, reeditando a Comissão de Alto Nível que ajudou a construir a solução para a greve de 2012, além de pedir o encontro de hoje com o governador. “Estamos todos nós, de forma suprapartidária, empenhados em buscar uma solução para isso, repudiando a violência cometida contra os professores na quarta-feira, e na tentativa de buscar uma alternativa para atender as categorias, encerrar as graves e reestabelecer a normalidade dos serviços à população. O radicalismo, a repressão e a judicialização dos movimentos não resolvem nada. Ninguém ganha com isso”, reiterou.

Para Erika, tão inegável quanto a legalidade dos reajustes é o direito de os servidores receberem o que lhes é devido. “Não adianta o GDF ficar dizendo que não tem dinheiro e pronto. Melhor seria admitir que deve abrir um canal de negociação, para vermos quando e como isso será pago”, afirmou a deputada.

Defesa da PM – Acompanhado dos secretários da Casa Civil, Educação, Planejamento, Relações Institucionais e da Fazenda, além da procuradora-geral do DF e assessores, Rollemberg repetiu o que tem dito aos sindicatos: não há dinheiro. E defendeu a violenta ação da Polícia Militar para desobstruir o Eixão Sul, onde professores realizavam manifestação na quarta-feira, realizando prisões e disparando bombas de efeito moral, gás de pimenta e tiros com balas de borracha. Para o governador, “houve excesso de ambas as partes” e era preciso garantir, mesmo que com uso da força, a liberação da via.

Assessoria Parlamentar

Foto: Gustavo Bezerra/PT na Câmara
Mais fotos no 
www.flickr.com/ptnacamara

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex