O plenário da Câmara dos Deputados deve votar nesta quarta-feira (19), a medida provisória (MP 1031/21), que cria condições para venda da estatal que responde por 30% da energia gerada no País. A base do governo Bolsonaro faz pressão para que a matéria seja votada a toque de caixa.
O deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP), um dos parlamentares que mais luta contra a política de privatização, declarou que considera a proposta “criminosa” porque coloca em risco a segurança energética do País. “Se a Eletrobras for privatizada vai haver um aumento da conta de luz, vulnerabilidade do sistema elétrico nacional e ainda vai deixar as comunidades distantes e pobres sem qualquer investimento. As empresas visam exclusivamente lucro e não manutenção do sistema energético que vai ocasionar um verdadeiro apagão” alertou.
Zarattini defendeu ainda a continuidade da empresa como estatal: “Sem a Eletrobras o Brasil não vai crescer, não vai ter investimento em energia. Nós vamos ficar parados, estagnados. Precisamos lutar para a Eletrobras continuar sendo do povo brasileiro para ter uma tarifa que o povo possa pagar. Por isso dizemos, não à MP do apagão”.
Assessoria de Comunicação