Ao completar um ano de lançamento, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa já conta com a participação de 108 mil escolas públicas e 318 mil professores alfabetizadores. Lançado pela Presidenta Dilma Rousseff em 8 de novembro de 2012, com investimento inicial de R$ 2,7 bilhões, envolve educadores, universidades e secretarias de educação em todo o território nacional no compromisso de alfabetizar todas as crianças até os oito anos de idade. De acordo com o ministério da Educação, o pacto já alcança 5400 municípios no País.
O principal eixo do pacto é a formação continuada de cerca de 320 mil professores alfabetizadores, em cursos presenciais com duração de dois anos. No primeiro ano de formação, a ênfase é a linguagem; no segundo, matemática. Distribuídos em 108 mil escolas públicas, já estão trabalhando em 400 mil turmas de alfabetização.
O 1º vice-presidente da Comissão de Educação da Câmara, deputado Artur Bruno (PT-CE), lembrou que o programa nacional teve origem em uma ação local no Ceará. “Este programa começou em Sobral (CE) com o nome de Programa pela Alfabetização na Idade Certa (PAIC), e foi estendido com bons resultados para todo o estado. Com sensibilidade, a presidenta Dilma acertou ao se amparar nessa experiência e estende-la para todo o País”, destacou.
O Pacto envolve mais de 5400 municípios, todos os estados e o Governo Federal numa grande ação de formação de professores para alfabetização das crianças dos seis aos oito anos de idade. Junto a isso, há distribuição de livros, recursos didáticos e conteúdos para melhorar a aprendizagem das crianças.
O pacto conta com a participação de 38 universidades públicas, envolvendo uma equipe de quase 600 professores formadores, responsáveis pela capacitação de 16.814 orientadores de estudo. Esses profissionais, das redes dos estados e municípios, capacitarão os professores alfabetizadores.
Outro eixo importante é a avaliação, que permite aos educadores e gestores do Pacto analisar diferentes aspectos educacionais, como currículo, planejamento, ensino e aprendizagem.
Héber Carvalho