Oposição e parlamentares de direita se unem para formular ‘superpedido’ de impeachment de Bolsonaro

Em reunião realizada na tarde de hoje (23), representantes de nove partidos de oposição (PT , PSOL, PSB, PDT, Rede Sustentabilidade, PV, PCdoB, Cidadania e UP), parlamentares do DEM, PSL e PSDB, movimentos sociais, juristas, estudantes e lideranças religiosas decidiram unificar o movimento para impulsionar o impeachment do presidente genocida Jair Bolsonaro.

No encontro virtual, foram tomadas várias decisões, a principal delas a formalização de um superpedido de impeachment, unificando as dezenas de iniciativas. Na Câmara, há protocolados 115 pedidos de impedimento do capitão-presidente.

Embora haja divergências políticas, ideológicas e partidárias entre os diferentes proponentes de impeachment, há uma coincidência de posição sobre a necessidade de afastamento urgente de Bolsonaro do cargo de presidente da República.

“A situação econômica, sanitária, hospitalar e social no Brasil é gravíssima, estamos diante de um governo genocida e incompetente”, argumentou o líder do PT na Câmara, Elvino Bohn Gass (RS). “Ou é Bolsonaro ou é o Brasil”, completou.

Impeachment pelo bem do Brasil

Participaram da reunião cerca de 150 pessoas na Plenária Nacional do Impeachment, convocada pelos partidos de oposição. A proposta para unificar o movimento foi decidida em 13 de abril entre líderes das legendas. Eles estabeleceram uma série de ações conjuntas para garantir o impeachment de Bolsonaro e também atuar em prol da vacinação em massa contra a Covid-19 e retomar o auxílio emergencial de R$600,00.

O grupo de partidos, todos eles signatários de pedidos de impeachment, tenta construir pontes para pressionar o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a tirar as petições da gaveta.

“A reunião de hoje foi um marco, para fortalecer o movimento pelo impedimento de Bolsonaro”, comentou o deputado federal José Guimarães (PT-CE).

Ele informou que será criado um grupo de trabalho que se reunirá semana que vem para implementar as decisões tomadas hoje, como a formulação do pedido único de impeachment, a realização de um manifesto e de uma campanha nacional sobre o porquê do impeachment. “É preciso conscientizar e mobilizar a população em torno do impeachment”, disse Guimarães.

O fato novo na reunião de hoje foi a presença, além das lideranças de esquerda, de ex-bolsonaristas e parlamentares de direita, como Joice Hasselmann (PSL-SP), Alexandre Frota (PSDB-SP) e Kim Kataguiri (DEM-SP). Todos os três parlamentares concordaram com a unificação dos mais de 100 pedidos de impeachment para pressionar a Câmara a iniciar o procedimento de afastamento de Bolsonaro.

Crimes de Bolsonaro

Participaram também a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann (PR); o líder da Minoria no Senado, senador Jean Paul Prates (PT-RN); e representantes de igrejas evangélicas e entidades sociais.

“Nos últimos dias, o presidente Bolsonaro cometeu uma série de crimes de responsabilidade. Pelo andar da carruagem, nos próximos meses, teremos uma enorme lista de crimes e o impeachment do presidente da República pode se tornar inevitável”, disse o líder da minoria no Senado, Jean Paul Prates.

Em nota divulgada recentemente, os partidos de oposição alegam que a situação de calamidade pela qual atravessa o País é o resultado de uma política deliberada do atual governo. Por isso, conclamaram todos os atores envolvidos em pedidos de impeachment para unificar as ações e propostas, “dando peso a um movimento que pode por o parlamento em movimento, em uma conjuntura na qual a população não pode tomar as ruas, para fazer tal exigência ela mesma”.

No entendimento dos partidos, o momento requer “considerar a conveniência de unificar as demandas já apresentadas”, o que permitirá ampliar a potência do chamamento que a sociedade brasileira tem realizado junto à Câmara dos Deputados.

Na reunião, debateram-se temas como a convocação de atos pró-impeachment, com a finalidade de instar o Parlamento a dar início ao rito de impedimento presidencial, e o uso intensivo das redes sociais para dar visibilidade ao tema.

“Nós precisamos interditar Bolsonaro, que já cometeu vários crimes”, disse o deputado Bohn Gass. “Crime é o que não falta, não dá mais, o Brasil não suporta mais uma política ecocida e genocida”.

Redação PT a Câmara, com agências

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100