“O Brasil está abandonado”, diz Leo de Brito em discurso na Câmara dos Deputados

Deputado Leo de Brito. Foto: Cassisplay/Divulgação

Durante a sessão de retomada dos trabalhos legislativos do segundo semestre de 2021 da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (3), o deputado federal Leo de Brito (PT-AC) criticou duramente o governo Bolsonaro pelo abandado ao povo brasileiro. O parlamentar lembrou a volta do País ao mapa da fome, os altos índices de desemprego, a negligência na condução da pandemia, o desmonte da educação e a política econômica do governo federal.

“A população brasileira está abandonada, o País está de volta ao mapa da fome, são mais de 500 mil pessoas que morreram pela negligência desse governo na condução da pandemia, veja o que acabou de acontecer com a Cinemateca Brasileira, um crime! Um governo que negligência com a cultura, com a educação, com a saúde, que tira recursos das universidades federais, onde o desemprego impera, os aumentos sucessivos dos alimentos, da energia elétrica, do gás de cozinha, dos combustíveis, o povo está abandonado e o presidente só pensa em fazer campanha, fazer bravata e tentar intimidar as instituições, nós não podemos aceitar esse tipo de coisa de um presidente que deveria ter compostura, mas age como um verdadeiro moleque, que intimida ministros do Supremo Tribunal Federal e instituições”, disse.

Eleições

Leo de Brito parabenizou o Tribunal Superior Eleitoral pela resposta às ameaças de Bolsonaro sobre as eleições.

“Atitude corajosa e necessária, pois não podemos aceitar esse tipo de coisa. O sistema eleitoral brasileiro é reconhecido mundialmente pela sua eficiência e modernidade”.

Apelo

O deputado fez um apelo aos presidentes da Câmara e do Senado para que tomem atitudes diante das intimidações feitas às instituições por Bolsonaro e membros do seu governo sobre as ameaças de que não haverá eleições em 2022.

“É preciso que o presidente Arthur Lira e o presidente Rodrigo Pacheco [Senado] se manifestem e não se deixem intimidar diante de tamanho absurdo, pois os poderes têm autonomia e precisam ser respeitados”, finalizou.

Assessoria de Comunicação

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