Estamos em meio a Semana do Meio Ambiente, período do ano voltado à reflexão, conscientização e celebração da importância da preservação ambiental e, no caso brasileiro, da proteção dos nossos biomas. Trata-se de uma agenda global. Hoje, 5 de junho, a ONU promove discussões e eventos em todo o planeta para chamar a atenção do mundo ao fato de que os recursos naturais não são inesgotáveis.
Tendo em vista essa ocasião, eu pergunto a você que lê esse artigo: o que cada um de nós tem feito em prol do Meio Ambiente? As ações ambientais são de responsabilidade compartilhada, desde o cidadão comum, passando por empresas e obviamente, o trabalho de gestores públicos nas esferas municipal, estadual e federal.
O Brasil ficou chocado com a tragédia que devastou o Rio Grande do Sul. As imagens terríveis acenderam um alerta na sociedade sobre como a irresponsabilidade de prefeitos e governadores pode ampliar o alcance e o impacto de eventos climáticos, seja pela falta de verbas voltadas à prevenção de desastres ou desregulamentação de leis ambientais. A conta chega, infelizmente, com cada vez mais brutalidade.
O Governo Federal, sob a liderança do presidente Lula, tem feito sua parte. O desmatamento na Amazônia caiu pela metade em 2023, o Fundo Amazônia foi restituído e conta com mais de R$ 4 bilhões para projetos de financiamento de projetos de preservação e economia sustentável.
Por outro lado, o Congresso Nacional tem caminhado na contramão do mundo. O debate no Senado sobre a PEC 03 (privatização da costa brasileira) provocou uma reação popular imensa e mostrou como muitos parlamentares não estão preocupados com interesses coletivos e focados apenas em questões setoriais. Na Câmara, são dezenas de projetos apoiados pela bancada ligada aos setores atrasados do agronegócio que se inserem na “boiada” sonhada pelo ex-ministro do Meio Ambiente.
Precisamos refletir sobre como tornar o Brasil um país mais justo e sustentável. É um debate inadiável. Ainda é tempo de reagir. Viva o Meio Ambiente!
(*) Deputado federal PT-SP