A deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) protocolou representação na Procuradoria-Geral da República (PGR), para que o órgão investigue o senador Flávio Bolsonaro (Podemos) por usar a Receita Federal no caso das “rachadinhas”, nos tempos em que atuou como deputado estadual do Rio de Janeiro.
Natália se baseou em documentos publicados pela reportagem da Folha de São Paulo, divulgada ontem (22), que trouxe informações inéditas de que o senador e seus advogados intervieram em órgãos do governo federal.
Crime
“A interferência de Flávio Bolsonaro na Receita foi criminosa e precisa ser investigada urgentemente. Protocolamos uma nova representação, juntando às outras que já fizemos, para que, enfim, ele seja responsabilizado pelos crimes que cometeu”, pontuou Bonavides.
A deputada já havia protocolado Notícia de Fato em 2021 em que solicita investigação para saber se a família Bolsonaro mobilizou órgãos do governo com objetivo de tentar anular as investigações contra o senador Flávio Bolsonaro nesse caso. A PGR abriu a investigação preliminar à época contra o senador, o presidente da República Jair Bolsonaro (Partido Liberal), o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e o diretor da ABIN, Alexandre Ramagem.
Na representação protocolada nessa terça (22), a parlamentar destaca que a interferência do filho de Bolsonaro na Receita Federal configura delito de Advocacia Administrativa, previsto no Código Penal, e improbidade administrativa, previsto no código civil.
Assessoria de Comunicação deputada Natália Bonavides