Na contramão do enfrentamento da crise, Bolsonaro orienta o povo a caminhar rumo ao precipício, denuncia Natália
Em discurso contundente na sessão da Câmara realizada na noite desta terça-feira (31), deputada Natália Bonavides (PT-RN) destacou a importância de o Congresso Nacional estar funcionando para dar as respostas necessárias para a classe trabalhadora, para as microempresas e para os mais vulneráveis, votando medidas importantes como a renda básica emergencial, que garante um auxílio de até R$ 1,2 mil por família. “E isso precisa ser feito por nós, pois estamos diante de um governo que não serve; que está olhando as coisas acontecerem no mundo e, neste momento singular em que a história, sim, está sendo escrita, esse governo quer escrever a sua própria crônica das mortes anunciadas”, lamentou.
Na avaliação da deputada, o presidente Bolsonaro representa hoje a pior resposta no mundo para enfrentar essa crise sanitária e fiscal. “É a mais cruel, a mais incompetente Ele não apresenta medidas que efetivamente protejam quem já estava sofrendo com os impactos da crise econômica e que agora podem sofrer muito mais. E ele nem tenta nem esconder as suas tentações autoritárias. Ele fala abertamente sobre sair da normalidade democrática, enquanto seus asseclas estão celebrando uma ditadura que fechou este Congresso”, lamentou.
Natália acusou Bolsonaro de mentir para tentar convencer as pessoas a fazer algo que a comunidade científica do planeta inteiro diz que está errado. “Ele não se importa com a dor que a sua necropolítica vai causar. Ele não serve. Bolsonaro e seu governo não servem”, reforçou.
A deputada enfatizou que o Congresso, diante dessa inoperância do governo, tem a enorme responsabilidade de concretizar as medidas que vão permitir que o povo brasileiro passe por essa crise com o menor sofrimento possível. “Medidas para a saúde, para a segurança alimentar, para a proteção do emprego, para a garantia do acesso à água, à energia elétrica. E nós temos que ter aqui a lucidez de que enfrentar esse problema significa debater todos esses temas; mas significa, também, enfrentar quem hoje é o maior empecilho para que as políticas certas sejam adotadas: é o governo Bolsonaro”, explicou.
Natália ainda indagou até quando a classe trabalhadora vai ter que aguentar esse peso? Até quando os pequenos e os médios terão que aguentar um desgoverno que não garante um enfrentamento contundente a essa crise? “Nós precisamos de mulheres e homens que conduzam esse momento, e não desses que atrapalham, que seguem na contramão do enfrentamento de uma pandemia e que orientam ao povo pobre brasileiro a caminhar rumo ao precipício! Rumo ao matadouro!”, defendeu.
Para a deputada, derrotar Bolsonaro é uma questão de sobrevivência. “E não cabe a mais ninguém contemporizar com essa dura realidade. É pela vida povo brasileiro”, conclui.
Assista:
Vânia Rodrigues