Um Tribunal Popular julgou na terça (23), no Campo da Pólvora em Salvador, em frente ao Fórum, a denúncia do MPF contra o ex-presidente Lula sobre o tríplex.
O ato foi promovido pelos Juristas Pela Democracia, Núcleo Bahia e pela Frente Brasil Popular, sendo presidido pelo juiz de direito Maurício Salles Brasil, sócio fundador da Associação de Juízes pela Democracia.
A acusação foi encenada pelo advogado Jaime Cunha e a defesa pela advogada Marilia Lomanto Veloso. As testemunhas de acusação representaram banqueiros, latifundiários, políticos de direita, defensores da Escola sem Partido e o Partido da Imprensa Golpista (PIG).
Já as testemunhas de defesa falaram em nome dos sindicatos, movimentos sociais e imprensa livre.
Para o julgamento, Jurados (as) receberam o quesito: “Pelo que os senhores jurados e senhoras juradas escutaram da acusação e da defesa, existem provas da materialidade dos crimes imputados ao Luiz Inácio Lula da Silva?”
Os sete jurados (as) que formaram o Conselho de Sentença se pronunciaram antes da decisão e por unanimidade votaram contra a condenação do ex-presidente.
Após o encerramento, em entrevista, o juiz Maurício Salles Brasil disse que “a representação foi teatral e popular, mas os fatos são os mesmos que levaram o Ministério Público Federal a denunciar Lula” e acrescentou que “o ato representou uma manifestação da sociedade civil e a decisão é soberana.”
O vice-presidente do PT da Bahia, Martiniano Costa elogiou e iniciativa e disse que nosso desafio é ocupar as praças e as ruas para conversar com a população.
O ato foi aberto pela secretária de Movimentos Populares do PT da Bahia, Danielle Ferreira e pela integrante da Coordenação Nacional do Levante Popular da Juventude, Ellen Rebeca. Em seguida foi apresentado pela advogada Sara Mercês e pelo advogado Lucilio Bastos.
Assessoria de comunicação do PT Bahia