Foto: Correio Braziliense
Uma marcha contra a homofobia e o racismo reuniu nesta quarta-feira (15), em Brasília, milhares de manifestantes de vários estados brasileiros. “Pela primeira vez, em nome dos direitos humanos, integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST); do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros); do Movimento Negro; dos quilombolas; e sindicalistas se unem contra homofobia e pela reforma agrária”, afirmou o deputado Valmir Assunção (PT-BA).
A marcha, explicou o deputado, foi também em defesa do Quilombo Rio dos Macacos, na Bahia, e em repúdio ao adiamento do julgamento dos responsáveis pelo Massacre de Felisburgo, que assassinou cinco trabalhadores sem-terra, em Minas Gerais. “O adiamento do julgamento de Felisburgo estimula a impunidade no campo”, alertou Valmir Assunção.
O deputado enfatizou a importância da unidade dos movimentos sociais. “Essa união acontece em um momento fundamental da história da nossa democracia, onde vemos o fundamentalismo religioso e o agronegócio, aliados por uma pauta conservadora e contra o povo brasileiro neste Congresso Nacional”, frisou.
LGBT – A principal reivindicação do movimento LGBT é o fim da violência homofóbica. Eles defendem a criminalização da homofobia, o reconhecimento do nome social de travestis e transexuais e o descongelamento da pauta LGBT junto ao Governo Federal. “Foi graças à força do movimento LGBT nacional que o Conselho Nacional de Justiça aprovou uma resolução, nesta semana, que obriga os cartórios de todo País a reconhecerem o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo”, frisou Valmir Assunção.
História – A Marcha Contra a Homofobia é uma homenagem ao Dia Internacional de Luta contra a Homofobia – dia 17 de maio. Esta data marca uma vitória histórica do Movimento LGBT internacional, dia em que a Organização Mundial de Saúde retirou a homossexualidade do Código Internacional de Doenças.
Vânia Rodrigues, com assessoria parlamentar