Uma manifestação contra a intolerância da imprensa brasileira a questões relacionadas a gênero e etnia será realizada amanhã sexta-feira, 26, em Brasília, por militantes do movimento negro.
O movimento questiona a invisibilidade na mídia de uma grande parcela da população brasileira. A manifestação, acompanhada de marcha, será às 9h, na avenida W/3 norte, no Plano Piloto da capital federal, onde está sediado um dos maiores veículos de comunicação do país.
O evento é paralelo à II Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial– que começa hoje e vai até domingo, dia 28, em Brasília. Para o ato, estão sendo convidados os veículos internacionais de comunicação. Os manifestantes informam que não concederão entrevista ou darão declaração à imprensa nacional, como parte do protesto.
Segundo lideranças, diversas entidades já aderiram à manifestação contra a grande mídia, acusada pelo movimento negro de se colocar editorialmente contra e ou omitir bandeiras de luta do movimento, como cotas raciais no ensino e no serviço público; o Estatuto da Igualdade Racial em discussão no Congresso Nacional desde a década de 90; o decreto 4.887, que regulariza as terras quilombolas; e a lei 10.639 que torna obrigatório o ensino de História e Cultura da África e das populações negras brasileiras nas escolas de todo o País.
Segundo uma nota divulgada pelo movimento, a mídia brasileira tem se comportado de forma “anti-democrática e manipuladora”. Entre as empresas de comunicação, citadas no manifesto que está sendo distribuído à população, incluem-se a Rede Globo, a Editora Abril e a Folha de S. Paulo.
A coordenação da manifestação ainda diz que o movimento é pacífico e recomenda a todos os participantes que usem roupa branca – costume de influência árabe introduzido na cultura brasileira pelos africanos muçulmanos, especialmente os que fizeram parte da Revolta dos Malês, em 1835, no Estado da Bahia, pelo fim do regime da escravidão.
Portal do PT
Segundo lideranças, diversas entidades já aderiram à manifestação contra a grande mídia, acusada pelo movimento negro de se colocar editorialmente contra e ou omitir bandeiras de luta do movimento, como cotas raciais no ensino e no serviço público; o Estatuto da Igualdade Racial em discussão no Congresso Nacional desde a década de 90; o decreto 4.887, que regulariza as terras quilombolas; e a lei 10.639 que torna obrigatório o ensino de História e Cultura da África e das populações negras brasileiras nas escolas de todo o País.
Segundo uma nota divulgada pelo movimento, a mídia brasileira tem se comportado de forma “anti-democrática e manipuladora”. Entre as empresas de comunicação, citadas no manifesto que está sendo distribuído à população, incluem-se a Rede Globo, a Editora Abril e a Folha de S. Paulo.
A coordenação da manifestação ainda diz que o movimento é pacífico e recomenda a todos os participantes que usem roupa branca – costume de influência árabe introduzido na cultura brasileira pelos africanos muçulmanos, especialmente os que fizeram parte da Revolta dos Malês, em 1835, no Estado da Bahia, pelo fim do regime da escravidão.
Portal do PT