Moema Gramacho lamenta uso de símbolo da Bahia para batizar operação da PF

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A deputada Moema Gramacho (PT-BA) protestou nesta quarta-feira (24), no plenário da Câmara, contra o nome adotado pela Polícia Federal (PF) para batizar a operação que culminou com a prisão do profissional de marketing político João Santana. Ao destacar o respeito que sente pela PF, e também pelo trabalho de fortalecimento da instituição realizado nos últimos 13 anos pelos governos de Lula e Dilma, a parlamentar observou que a “espetacularização” das ações- como neste caso com a adoção do nome “Acarajé”- em nada contribui para o combate à corrupção no País.

“Nós, da Bahia, gostamos de ter a nossas baianas do acarajé valorizadas. É um símbolo do turismo, da nossa raça, do trabalho daquelas mulheres, ao fazer aquele produto que chamam de bolinho, o acarajé, que todo mundo quando vai à Bahia quer comer. Portanto, associar uma operação que vai supostamente atuar para desvendar um crime a um alimento, a um símbolo da Bahia é, na realidade, uma escolha muito infeliz por parte da Polícia Federal”, explicou Moema.

A parlamentar lembrou ainda que “os governos de Lula e Dilma sempre apoiaram a valorização da cultura”, e que os órgãos do Estado devem ter a mesma atitude.

“Acima de tudo, não custa nada respeitar aqueles que trabalham. O fruto do seu trabalho é uma simbologia importante para o desenvolvimento socioeconômico e cultural daquelas mulheres que resgatam a sua origem afrodescendente”, disse Moema Gramacho ao se referir às famosas baianas que trabalham com o acarajé.

Héber Carvalho

Foto: Salu Parente

 

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