Ministério do governo Temer é a institucionalização do fascismo, avalia Erika

erika plenario crisvano

A deputada Erika Kokay (PT-DF) reafirmou em pronunciamento no plenário que diversas conquistas de cidadania, fruto de muita luta, estão ameaçadas no governo ilegítimo de Michel Temer. “Estão ameaçadas porque sem democracia os direitos se enfraquecem. Os direitos são fundamentais para que a nossa democracia seja de alta intensidade e não de baixa intensidade, para que os direitos e a democracia percorram as dobras, os becos e as ruas deste País. Esses direitos são ameaçados quando não há democracia e houve uma ruptura democrática”, avaliou.

Para Erika Kokay, o governo ilegítimo de Temer se estabeleceu sobre os escombros da democracia. “Esse governo é fruto de golpe; um governo que se estabeleceu sobre os escombros da democracia, num pacto construído nas trevas com segmentos fundamentalistas, fascistas. Essas vozes fascistas que perdem a vergonha, que homenageiam torturadores, que falam que a população LGBT tem que estar nos armários, destituída do direito de ser e de amar. Essas forças fascistas se articularam nos subterrâneos deste País para construir o pacto das trevas e tomar de assalto o poder, e tomar de assalto o governo, e criar um ministério que é a institucionalização do fascismo, que é a institucionalização do machismo, que lembra os pactos oligárquicos”, afirmou.

A parlamentar petista criticou duramente a extinção dos vários ministérios, numa das primeiras ações do governo ilegítimo de Michel Temer. “E se diz que é preciso eliminar a Controladoria-Geral da União, que combate a corrupção, que assegura a ética. Este é o governo que extingue o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, como se lugar de direitos da população minorizada neste País fosse o subsolo da Esplanada dos Ministérios. Este é o Governo que extingue o Ministério da Cultura porque não quer que este País assuma a sua ancestralidade, porque não quer este País negro, não quer este País indígena, não quer este País com sujeitos culturais. Este é o governo que quer o epistemicídio dos saberes populares e extingue o Ministério da Cultura”, ressaltou Erika Kokay.

Ela lembrou que, em Brasília, a Fundação Nacional de Artes (Funarte) está ocupada “por aqueles que querem soltar essa voz que está engasgada na garganta da madrugada e dizer Viva a cultura! Viva este País na sua diversidade, na sua beleza e na sua grandeza! Viva a construção de cada brasileiro e cada brasileira com história, com raízes, com tradicionalidade e com construção cultural!”.

Na avaliação da deputada Erika Kokay, o governo ilegítimo de Temer é o governo das trevas que perdeu repetidamente nas urnas. “Governo covarde, que não enfrenta as urnas, que teme as urnas, que quer impor à Nação um programa que foi derrotado quatro vezes nas eleições e que custou tantas vidas neste País, custou tantas marcas na nossa democracia, na nossa alma, na nossa pele. Governo sem votos que solapa o poder, que impede que a presidenta Dilma, eleita por 54 milhões de brasileiros, possa governar. Encerro dizendo que golpistas não podem governar este País! Fascistas, golpistas, ainda que não acreditem, não passarão!”, enfatizou a parlamentar petista.

Gizele Benitz

Foto: Crisvano Queiroz

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