Merlong Solano propõe mutirão pela educação pública, com reforço escolar e esporte nas escolas

Deputado Merlong Solano. Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados

O deputado Merlong Solano (PT-PI) defendeu no plenário da Câmara, nesta quinta-feira (16), um amplo mutirão pela educação pública brasileira, começando por um programa de reforço escolar e de incentivo ao esporte nas escolas. “Nós temos que fazer um esforço concentrado, uma espécie de mutirão pela educação pública brasileira. Nós precisamos antecipar os recursos da União para o Fundeb, para que os estados e os municípios tenham condições de reforçar as iniciativas de volta às aulas, com reforço escolar, com contratação de monitores para esse reforço escolar, além disso, desenvolver atividades esportivas e culturais para tornar as escolas mais atrativas”, argumentou.

O deputado citou pesquisa divulgada pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) a respeito da educação, realizada junto aos seus 35 países-membros e 8 países convidados, entre eles o Brasil. “O resultado da pesquisa, em relação à educação durante a pandemia, mostrou o seguinte: 78% desses 43 países pesquisados aumentaram os recursos na área da educação para enfrentar os efeitos gravíssimos da pandemia sobre o setor educacional, especialmente sobre a educação básica, mais particularmente sobre a educação fundamental”, informou.

De acordo com o parlamentar, os países aumentaram os recursos para poderem contratar mais professores, monitores para fazer reforço escolar, para construir mais salas de aula para garantir o distanciamento. “A Espanha, por exemplo, construiu 21 mil novas salas de aula, providenciou acesso dos estudantes à internet com mais facilidade, ampliando os equipamentos e rede social. Enquanto isso, o Brasil, desses 43 países, foi justamente aquele que não aumentou em nada os recursos para a área da educação. Aqui, na área da educação, nós estamos apenas com os problemas provocados pela pandemia, como o aumento da evasão”, lamentou.

O Brasil, continuou Merlong Solano, entre esses 43 países, foi aquele em que as aulas presenciais ficaram mais tempo paralisadas. “Elas estão voltando agora timidamente, sem o apoio necessário que precisamos para diminuir o impacto negativo da pandemia sobre a área da educação”, observou.

O deputado citou ainda que o País vive um ambiente de aumento da evasão escolar e de desinteresse dos estudantes, de falta de esperança no seu futuro, a partir dos problemas provocados por esta enorme pandemia que “nós estamos atravessando”. “Por isso, esse mutirão é fundamental, temos que incentivar esses estudantes a retornarem para as salas de aulas”, reforçou.

Vânia Rodrigues

 

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