Merlong assina manifesto internacional pela flexibilização de patentes de vacinas e medicamentos

Autoridades ao redor do mundo demonstram preocupação de que a vacina ou o tratamento para a Covid-19 não alcance todas as camadas da população. Essa é a motivação de um manifesto internacional que será lançado nesta sexta-feira (18) que apoiará a flexibilização das patentes de medicamentos, vacinas e outras tecnologias necessárias ao tratamento e prevenção do novo coronavírus.

O deputado federal Merlong Solano (PT-PI) assinou o documento para exigir do governo uma política voltada para as necessidades de saúde das pessoas. “Precisamos priorizar a saúde da nossa população. O lucro não pode ser mais importante que a vida da nossa gente. A pandemia de Covid-19, por exemplo, já matou mais de centro e trinta mil brasileiros. É urgente garantir o desenvolvimento de medicação que possa ser amplamente distribuída de forma justa”, afirmou o parlamentar.

O manifesto afirma ser interesse da humanidade que o mundo trabalhe junto para desenvolver vacinas e medicamentos que possam ser produzidos em grande escala e distribuídos de forma justa.

Dentre os pontos criticados no documento estão os governos que minimizam a ameaça causada pelo coronavírus e colocam milhares de vidas em risco. Também se destaca negativamente a indústria farmacêutica que coloca o lucro e os interesses próprios em primeiro lugar.

“O próprio sistema global de patentes cria barreiras para o progresso da pesquisa, patenteando métodos e instrumentos de pesquisa. Além disso, o foco da produção de conhecimento em saúde tem sido na maximização de lucros e ganhos de capital em vez de pesquisa, desenvolvimento e distribuição equitativa de medicamentos”, lembrou Merlong Solano.

A injustiça é global

O manifesto afirma ainda que a injustiça é global e atinge prioritariamente aqueles que são marginalizados por suas origens e renda. “Apesar do rápido progresso médico e da disponibilidade de medicamentos para cura ou tratamento, milhões de pessoas morrem todos os anos de doenças como tuberculose, diabetes ou malária. A OMS estima que um terço de todos os pacientes em todo o mundo não tem acesso aos medicamentos necessários com urgência devido ao elevado preço e outros obstáculos estruturais”, diz o texto.

O documento é de iniciativa de Organizações Não Governamentais como a Medico International (Alemanha), Outras Palavras (Brasil) e outros parceiros ao redor do mundo.

 

Assessoria Parlamentar

 

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