Maria do Rosário afirma que Bolsonaro é responsável pelas crises sanitária, econômica e política do País

A deputada Maria do Rosário (PT-RS) destacou em plenário, nesta quarta-feira (29), as três crises que o País vive – sanitária, econômica e política – sem que o governo Bolsonaro tome qualquer providência. “Por tudo que acontece no Brasil neste momento, a Câmara tem que agir com a responsabilidade com a qual somos chamados a agir como a principal instituição da democracia brasileira. A Câmara precisa enfrentar os processos de impeachment de Bolsonaro,” defendeu.

Rosário destacou que tanto a crise econômica, quanto a crise sanitária exigem medidas políticas. “E, lamentavelmente, enquanto nós estivermos sob o comando de alguém que não age com a responsabilidade diante do Brasil, dos brasileiros e brasileiras, nós teremos grandes dificuldades de resolver e atender os milhões de brasileiros que amargam não apenas nas filas dos hospitais mas também à falta de um centro, de um comando unitário que organize o enfrentamento necessário a esta pandemia”.

O descaso e a desorganização do governo no atendimento das medidas necessárias para o enfrentamento da pandemia, em especial na Região Norte do País, também foram destacados pela deputada do PT do RS. “E a situação agravou quando se tem no comando do Ministério da Saúde uma pessoal que não conhece o Sistema Único de Saúde (SUS)”, observou.

Impeachment

A deputada relembrou que a Câmara, em diferentes momentos históricos, deu a sua contribuição para a superação das dificuldades. “Eu quero recuperar grandes figuras políticas, como Ulysses Guimarães, para dizer que a Câmara deve enfrentar e encarar os processos de impeachment”, reforçou. Ela cobrou também do Judiciário o impedimento da chapa Jair Bolsonaro/Hamilton Mourão, “pelo vício em que ela se encontra, pelos crimes eleitorais já apontados pela CPMI das Fake News”.

De acordo com a parlamentar, de ontem para hoje nós vimos graves situações envolvendo o presidente Bolsonaro. “É o envolvimento no comando da Polícia Federal, articulado por vontade política tão monocrática e sem qualquer responsabilidade por parte do presidente da República”, citou Rosário, ao acrescentar que a indicação de um amigo da família Bolsonaro só não aconteceu porque o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, impediu.

“Isso significa apenas uma coisa: Jair Bolsonaro quer o comando da Polícia Federal não apenas para proteger seus filhos e seus amigos, mas também para atacar seus adversários e atacar as instituições. E é contra isso que nós nos posicionamos”, explicou.

Na avaliação da deputada, a democracia e o Brasil não suportam mais o que é o governo Bolsonaro. “É difícil porque, talvez, todos nós quiséssemos outro resultado, todos nós quiséssemos um caminho no qual tivéssemos a tranquilidade de um comando no Brasil. Mas, o Brasil não tem um dia de tranquilidade com o governo Bolsonaro”.

A parlamentar conclui enfatizando que sempre soube que Bolsonaro não tinha condições intelectuais, morais, ou políticas de exercer a Presidência da República. “Não questionamos lá o resultado das eleições, mas o questionamos hoje, e estas eleições estão marcadas pelo pecado original da fraude, de uma fraude hoje indicada pela CPMI das Fake News”.

Vânia Rodrigues

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