Ao assumir a Coordenação da Bancada Gaúcha no Congresso Nacional, o deputado Marcon (PT-RS) destacou que a sua principal missão do colegiado é ser “um instrumento para que o povo gaúcho tenha mais vez e voz” em suas reivindicações. O petista foi eleito na semana passada pela Bancada do Rio Grande do Sul no Congresso, formada por 31 deputados e deputadas e 3 senadores.
“Nós, na frente da coordenação da bancada gaúcha, queremos ser um instrumento para contribuir para que o nosso povo gaúcho tenha mais vez e mais voz. Como eu disse na minha posse, queremos incluir os pobres no orçamento, nas demandas. Onde podemos envolver os pobres? Em várias questões, da moradia popular, do acesso à água, à terra e etc”, ressaltou.
Agricultor
Ao relembrar que é o primeiro agricultor oriundo do Movimento Sem Terra a coordenar a Bancada Gaúcha, Marcon ressaltou ainda que o colegiado terá – além das preocupações com a agricultura familiar e a reforma agrária nas demandas trazidas para Brasília -, a missão de buscar mais recursos para o estado em investimentos na infraestrutura, saúde e educação.
No setor da infraestrutura, o novo coordenador da Bancada Gaúcha destacou a necessidade de mais investimentos em rodovias, portos, aeroportos, além da ampliação da oferta de água e energia elétrica às comunidades no interior. Na área da saúde, Marcon expressou preocupação especial com as filas nos hospitais, notadamente por causa da falta de especialistas e alta procura por atendimento de média e alta complexidade na rede pública.
Demandas do RS
O deputado Marcon disse ainda que estará sempre aberto para receber as demandas que vierem da população gaúcha.
“Vou dizer para as entidades, para as personalidades políticas do Rio Grande do Sul, independente de sigla partidária, de cor, de questões sociais, que nós temos a disposição e queremos também fazer encontros no Rio Grande do Sul, porque muitas vezes têm pessoas que não têm dinheiro para pagar a passagem para vir a Brasília. Queremos também facilitar esses encontros, como podemos ter uma sala na Assembleia Legislativa, que eu sei que a Assembleia cede uma sala para nós fazermos esses encontros, para ouvir também as demandas do nosso povo”, explicou.
Héber Carvalho com informações da Assessoria de Comunicação do Deputado Marcon