Nesta sexta-feira (7), o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-SP), participou do Seminário Internacional Itália-Brasil, na Confindustria, em Roma. Também participaram os ministros Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) e Fernando Pimentel (Indústria e Comércio) , os governadores Jaques Wagner (BA), Eduardo Campos (PE), Marconi Perillo (GO), Marcelo Deda (SE), o embaixador do Brasil na Itália, José Viegas, o presidente do Sebrae, Luis Barrreto, e o deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP).
Durante o seminário, Marco Maia destacou que a crise mundial é uma oportunidade para o Brasil e a Itália se reaproximarem e isso precisa ser feito de forma rápida e incisiva.
“Precisamos propor uma nova ordem no sistema financeiro mundial e o Brasil está imbuído de sua responsabilidade para esse desafio e pode contribuir para superarmos essa crise. A Itália é uma parceira estratégica para enfrentar esse momento”, afirmou Marco Maia, que também disse que, até 2020, o Brasil vai investir em torno de R$ 1 trilhão em energia para dar sustentabilidade ao crescimento e oportunidade para o setor industrial. Segundo Marco Maia, outro setor que o Brasil deve oferecer oportunidades é no setor da defesa.
Em um vídeo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ressaltou que o Brasil está preparado para continuar crescendo, apesar da crise internacional e disse que podem confiar no Brasil, pois o país está de portas abertas para aqueles que querem investir. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse que o Brasil precisa adquirir tecnologia e os italianos precisam do mercado brasileiro que segue crescendo. “Essa cooperação econômica, diplomática e comercial será fundamental para superar esse momento de crise”, ressaltou Pimentel.
“A Itália adotou a América Latina como prioritária para os investimentos de nosso país. O Brasil desempenha um papel fundamental de liderança na região e se firma como um importante protagonista do crescimento mundial atualmente”, disse Vicenzo Scotti, vice-ministro das Relações Exteriores da Itália. Scotti também afirmou que Brasil e Itália se completam economicamente, o Brasil precisa da tecnologia e a Itália precisa ampliar sua indústria.
De acordo com dados apresentados pelo embaixador da Itália no Brasil, Pietro de La Francesca, o número de empresas italianas no Brasil cresceu de 300 para mais de 700 nos últimos dez anos com uma distribuição em todas as regiões, Estados do Brasil e em diversos setores: alimentação, automobilístico, petroquímico, pedras (mármores e granitos). “A Itália está redescobrindo o Brasil. O Brasil também oferece linhas de crédito para estimular a indústria e os serviços como o PAC e BNDES”, disse La Francesca.
Assessoria d e Imprensa da Presidência da Câmara
