Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
No segundo seminário que comemora os 10 anos de governo democrático e popular, o ex-presidente Lula destacou que o silêncio é a marca de ditaduras e não de democracias. Ele ressaltou a importância da sociedade manifestar seus interesses e anseios. “A democracia não é um pacto de silêncio”, afirmou.
O ex-presidente relembrou conquistas do governo, sobretudo na área de educação, que foi o tema do encontro e disse que “apenas começamos uma caminhada”, em referência aos novos desafios que agora se colocam. Seu discurso foi seguido pelo da presidenta Dilma que também argumentou que os avanços obtidos na última década geram novas demandas do povo. “Quem se beneficiou pelo Luz para Todos agora quer inclusão digital”, ressaltou, explicando que essa é a alavanca que move a sociedade.
O primeiro discurso da noite foi do ministro da educação, Aloizio Mercadante, que apresentou os resultados da política de educação nos últimos anos e apresentou os próximos desafios. Ele ressaltou que “a única forma de continuarmos aumentando emprego e salário é qualificando nossos trabalhadores”.
Ele abordou os avanços nas mais diversas áreas da educação entre elas a qualificação de professores, o ensino técnico, a inclusão das pessoas com deficiência e o Prouni. Ele também falou da importância do Enem como porta de entrada democrática para o ensino superior: “Os pobres vão entrar na universidade e a porta é o Enem”.
O encontro aconteceu em Belo Horizonte e teve a participação do presidente nacional do PT, Rui Falcão, do presidente da Fundação Perseu Abramo, Márcio Pochmann e de diversos partidos aliados, ministros e parlamentares.
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