Luiz Couto destaca Dia da Liberdade de Imprensa e critica cobertura tendenciosa da Rede Globo

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Em discurso na tribuna da Câmara, o deputado Luiz Couto (PT-PB) saudou o Dia Internacional da Liberdade de Imprensa – 3 de maio – e criticou a cobertura jornalística partidarizada dos veículos das Organizações Globo. O parlamentar listou vários temas sobre os quais a Globo e a maior parte da grande mídia fazem uma cobertura “tendenciosa e manipuladora”, com o objetivo de desgastar o governo e o PT.

“Entre as grandes conquistas do povo brasileiro nestas três décadas de redemocratização do Brasil está, sem a menor dúvida, a liberdade de imprensa. Porque livremente falar, expressar opinião, debater, denunciar e anunciar são sinônimos de liberdade”, afirmou Luiz Couto, que lembrou o apoio quase unânime da mídia à ditadura militar instaurada em 1964.

O parlamentar disse que “qualquer leitor ou telespectador mais atento” percebe que a grande imprensa tem um lado nas disputas políticas travadas no Brasil. “A bem da verdade, alguns canais de rádio e de TV e alguns meios impressos só não se assumem como porta-vozes de projetos políticos porque tentam revestir-se de imparcialidade e buscam disfarçar os interesses políticos em jogo”, criticou o deputado paraibano.

Para Luiz Couto, “dia após dia, incansavelmente, os editoriais e os âncoras da grande mídia reclamam do tamanho do PIB, noticiando previsões catastróficas que não se realizam”. No caso da economia, segundo Couto, o País parece estar prestes a sofrer um “cataclismo” inevitável. “Do jeito que a grande mídia retrata, a famigerada inflação não deve mais ser representada por um dragão, mas pelo próprio Kraken, o monstro da mitologia nórdica, com seus tentáculos a esmagar o povo brasileiro”, ironizou o parlamentar.

O petista ressaltou que “a grande mídia nunca lembra que em 2002, no último ano do governo de Fernando Henrique Cardoso, a inflação bateu a casa dos 12,5%”, mas, por outro lado, “mal falam” do desemprego e das reservas internacionais porque são indicadores da solidez da economia brasileira. “Aliás, a grande mídia começa a se impacientar e a fazer coro com os economistas neoliberais, reclamando da política de valorização do salário mínimo”, acrescentou Couto.

O parlamentar encerrou seu pronunciamento falando da “batalha da comunicação” que ocorre nesse período pré-eleitoral e conclamando as “forças sociais e políticas que estão transformando o Brasil” a encarar essa disputa. “O objetivo político da grande mídia conservadora a esta altura é criar um estado de desânimo no povo brasileiro, construindo uma narrativa que negue as tantas conquistas que estão em curso no Brasil, apesar do contexto internacional desfavorável”, concluiu Luiz Couto.

Rogério Tomaz Jr.

    

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