Lindbergh denuncia “turismo golpista” de bolsonaristas e quer saber quem pagou a viagem

O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) saiu em defesa do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, após ataques de Arthur Lira.
Deputado Lindbergh Farias. Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados

O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) anunciou na tribuna da Câmara, nesta quarta-feira (13/3), que vai pedir à Mesa Diretora da Câmara esclarecimentos sobre o custeio da viagem de uma comitiva de parlamentares bolsonaristas aos Estados Unidos. “Esta comissão de deputados e deputadas está lá envergonhando esta Casa. Foram lá denunciar a existência de uma ditadura no Brasil, campos de concentração, algo totalmente ridículo, mas grave, criminoso”, denunciou.

Lindbergh disse que vai fazer oficialmente esta consulta à Mesa, porque “é inadmissível” que a Câmara pague essas passagens. “Isso é o famoso turismo golpista. Eu não sei se estão pagando, se vão pedir reembolso, mas isso é inaceitável. Eu já estou conversando com os nossos advogados. Esse gesto deles de ir a um outro país acusar a nossa democracia é um gesto criminoso. Campos de concentração?! Ditadura?! Ora, ditadura é o que eles queriam implantar aqui. É muita cara de pau!”, protestou.

Vergonha

O deputado petista disse que a comitiva é composta por mais de dez parlamentares e citou o nome da deputada Bia Kicis (PL-DF) e os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Zé Trovão (PL-SC), Marcel Van Hattem (Novo-RS), Gustavo Gayer (PL-GO), Paulo Bilynskyj (PL-SP), André Fernandes (PL-CE), Mario Frias (PL-SP) e José Medeiros (PL-MT).

“Isso é de envergonhar este Parlamento! Eles queriam ir à Comissão de Direitos Humanos. O vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos percebeu, desmarcou a audiência, foi agredido por eles, novamente. Volto a repetir: a acusação é de que aqui no Brasil existe uma ditadura, uma ditadura judicial, de que aqui há campos de concentração, isso é ridículo”, reiterou.

Minuta golpista

Lindbergh Farias relembrou que nessa segunda-feira (11/3) o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordem de Bolsonaro, prestou novo depoimento. “E assim como o comandante do Exército, general Freire Gomes, confirmou tudo, a minuta golpista que previa a prisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e a anulação da eleição. Isso é que é ditadura! Isso é que é golpe! E essa turma tem essa cara de pau de ir aos Estados Unidos falar e atacar o Brasil como ditadura. Isso aqui é muito grave”.

Prisão de Bolsonaro

Na avaliação de Lindbergh, os bolsonaristas estão preocupados porque sabem que o destino final de tudo isso é a prisão de Bolsonaro. “Os senhores não vão acreditar. O tenente-coronel Mauro Cid, nesta semana, reafirmou que o ministro Alexandre de Moraes foi monitorado todo o tempo pela Abin, pelo general Heleno. Os senhores podem não acreditar. Tem até o nome do general Virgílio. Esse general é que ia prender o Alexandre de Moraes, no dia 18 de dezembro, na véspera da diplomação do Lula – que era dia 19, e foi antecipada para o dia 12. Então, repito, o Parlamento não pode pagar, custear com recursos públicos, a viagem desses golpistas”, conclui.

Vânia Rodrigues

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