Líderes afirmam que decisão do TSE de limitar porte de arma no dia da eleição traz mais segurança ao processo eleitoral

Arte: PT na Câmara

O Líder da Minoria na Câmara, deputado Alencar Santana Braga (PT-SP), e o Líder da Bancada do PT, deputado Reginaldo Lopes (MG), afirmaram durante pronunciamentos no plenário da Câmara, que a decisão tomada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de proibir o porte de arma no perímetro de 100 metros de distância das seções eleitorais, vai trazer mais segurança aos eleitores e pessoas que trabalharão no dia das eleições. A decisão do tribunal – ontem (30) -acata parte de um pedido feito pelo próprio líder da Minoria, em conjunto com os líderes dos partidos de Oposição (PT, PSB, PCdoB, Rede, PSOL, PV e Solidariedade), que pediam a proibição total do porte de arma em 2 de outubro.

“Isso é importante (a determinação do TSE), com certeza, porque vai inibir, vai restringir, vai punir. Vai-se poder apreender a arma e deter a pessoa para garantir que o eleitor vá à urna sem qualquer tipo de temor; que aquele mesário que foi convocado possa prestar o seu serviço, acompanhar, fiscalizar sem nenhum tipo de receio; que o fiscal eleitoral, de qualquer dos partidos, também acompanhe o processo, fiscalize, junto com os delegados partidários, sem nenhum tipo de receio; e que os servidores públicos que estejam trabalhando também não tenham receio”, explicou Alencar Santana Braga.

Foto: Gustavo Bezerra

Já o líder do PT ressaltou que a decisão foi uma vitória da democracia e que trará mais tranquilidade para a população brasileira exercer o seu direito ao voto. “Foi uma vitória importante. Ela fortalece a participação do povo brasileiro no dia do processo eleitoral e dá mais garantias às famílias brasileiras, que poderão levar seus filhos. Não vai haver ali, naquele perímetro de 100 metros da seção eleitoral, nenhum miliciano armado, nenhum cidadão achando que ganhou um cheque em branco a mando do Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, para promover a política do ódio e da intolerância a quem pensa diferente”, observou Reginaldo Lopes.

Paz no dia da eleição

O líder da Minoria lembrou durante seu pronunciamento que a medida de restringir o porte de arma nos locais de votação apenas aos profissionais de segurança, em serviço, é uma medida necessária diante da incitação à violência contida nos discursos bolsonaristas. Segundo ele, são inúmeros os casos de pregação ao ódio contra adversários políticos e de estimulo ao uso de armas.
De acordo com o parlamentar, o objetivo do pedido protocolado ao TSE é impedir que ocorram no dia das eleições novos casos de intolerância política, como a ocorrida com o tesoureiro do PT do Paraná, Marcelo Arruda. O petista foi assassinado no dia em que comemorava seu aniversário por um bolsonarista incomodado pelo fato de o tema da festa fazer referência ao PT e ao ex-presidente Lula.

Alencar citou ainda recente episódio ocorrido no Distrito Federal, onde um apoiador de um candidato bolsonarista atirou no rosto de um funcionário de um restaurante apenas porque foi pedido que abaixasse o volume de um carro de som que tocava um jingle de campanha em frente ao estabelecimento.

“Esta eleição é tão atípica que nós estamos em pleno processo eleitoral discutindo democracia. É como se, na final de um campeonato de futebol, estivéssemos discutindo a validade do campeonato. Só isso já demonstra o perigo, perigo esse estimulado — mais uma vez afirmo aqui — pelo Presidente, sua família e seus seguidores mais próximos. Nós temos que combater isso”, reiterou Alencar Santana.

Vídeo Alencar e Reginaldo Lopes:

 

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Héber Carvalho

 

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