Líder elogia luta de estudantes chilenos por educação pública e gratuita

lider_chilena_D1O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (SP), parabenizou hoje a luta dos estudantes chilenos em prol de um sistema de educação pública,, gratuita e de qualidade. A declaração foi dada durante audiência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, com a presença da presidente da Federação de Estudantes da Universidade do Chile, Camila Vallejo.

A líder estudantil chilena está no Brasil para acompanhar a Marcha dos Estudantes organizada pela UNE nesta quarta-feira em Brasília. Ela falou sobre a importância de poder vir ao Brasil denunciar a situação que não é mostrada pela grande mídia.

O líder do PT lembrou que o Brasil tem relações fraternas com o Chile, fortalecidas no período que antecedeu o golpe militar de 1973. “O Chile recebeu muitos brasileiros exilados nos anos de 1964 a 1973. E temos gratidão pelo o que representou para as lutas do nosso povo”, afirmou Paulo Teixeira, lembrando que “lutamos com Allende e perdemos com a ditadura chilena, como perdemos com a ditadura brasileira”.

O deputado Luiz Couto (PT-PB) estendeu os parabéns para Camila Vallejo e os estudantes chilenos à UNE e Ubes, pela luta em defesa da educação. “Demos passos importantes, mas devemos manter a luta pela ampliação dos recursos para educação que garantirão a qualidade do ensino”, disse o deputado.

Durante a audiência, Camila denunciou a existência de violência policial contra os estudantes chilenos, que se manifestam contra o governo conservador daquele país.

Segundo a líder estudantil chilena, os estudantes e os representantes dos movimentos sociais de seu país são vítimas da violência policial, que reprime com violência e práticas de tortura os manifestantes.

Vallejo denunciou outro tipo de violência que aparece no discurso de direita do governo chileno de criminalização dos movimentos sociais. “O governo diz que somos subversivos e nossas reivindicações são absurdas”. E acusa os estudantes de serem “delinquentes e responsáveis pela morte do estudante Manuel Gutierrez, morto durante manifestação, e por mortes futuras”.

Moção – A Comissão de Direitos Humanos divulgou Moção de Repúdio à violenta repressão aos protestos dos movimentos sociais no Chile. No documento, entregue à estudante chilena, “a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados do Brasil manifesta seu mais veemente repúdio à violenta repressão aos protestos dos movimentos sociais no Chile, que ocasionou a morte do estudante Manuel Gutierrez”.

E diz ainda que “Em nome desta Comissão de Direitos Humanos, conclamamos o diálogo entre o governo daquele país e os movimentos sociais para que as justas reivindicações dos estudantes chilenos por uma educação pública, gratuita e de qualidade possam ser atendidas”.

Equipe Informes, com informações do site O Vermelho

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