“Libertação de Assange é vitória da democracia e da liberdade de imprensa”, afirmam petistas

Julian Assange já retornou para a Austrália nesta terça-feira. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil-Arquivo

Assange ficou encarcerado por 1.901 dias por ter divulgado informações sigilosas do governo dos Estados Unidos.

Parlamentares da Bancada do PT na Câmara Federal comemoraram pelas redes sociais a libertação do jornalista e fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, ocorrida nessa terça-feira (25), em Londres. Assange ficou encarcerado por 1.901 dias em uma prisão de segurança máxima, por ter divulgado para o mundo informações sigilosas do governo dos Estados Unidos que comprovavam casos de espionagem contra outras nações realizadas por este país, além da prática de crimes de guerra e outras violações de direitos humanos. Segundo os petistas, a libertação de Julian Assange representa a vitória de democracia e da liberdade de imprensa.

Para ser solto, Assange concordou em se declarar culpado de uma acusação que os EUA faziam contra ele. Em troca, os Estados Unidos abdicaram do processo de extradição movido contra o fundador do WikiLeaks junto à Justiça britânica. Para isso, foram contados como pena os 5 anos que o jornalista permaneceu preso na Inglaterra. Assange retornou nesta terça em um voo para a Austrália, seu país natal.

Perseguição

Em mensagens postadas no X (antigo Twitter), os petistas comemoraram a notícia da libertação de Julian Assange. Para a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), essa também é uma vitória de todos que lutam pela liberdade de informação. “Julian Assange finalmente está livre, informa o Wikileaks! Vitória importante de todos que se uniram a ele em defesa da liberdade de informação e contra uma perseguição descabida e injusta”, escreveu.

Já o líder do Governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), escreveu que “a libertação de Julian Assange representa a vitória da liberdade de imprensa em todo o mundo”. “Assange virou símbolo da luta pelo direito à informação transparente e democrática. Sua libertação é um passo importante na defesa dos direitos humanos e da liberdade de expressão”, ressaltou.

Na mesma linha, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) destacou que a libertação de Assange merece ser celebrada. “Símbolo da liberdade de imprensa e do jornalismo independente, a prisão de Assange era ilegal e arbitrária, um ataque frontal aos direitos humanos. Assange ousou revelar as entranhas do poder ao mundo e isso incomodou muita gente. Um dia para ser celebrado!”, observou.

Pressão internacional

Parlamentares ligados à luta do MST destacaram que esse movimento social sempre defendeu a libertação de Julian Assange. O deputado Valmir Assunção (PT-BA), integrante do movimento, disse que “a liberdade de Assange é resultado de uma campanha global que abrangeu organizadores de base, defensores da liberdade de imprensa, legisladores e líderes políticos e movimentos sociais de todo mundo”. “O MST foi firme na defesa da liberdade de expressão”, apontou.

O deputado João Daniel (PT-SE), também oriundo do MST, escreveu que “uma corrente mundial defendeu Assange e a liberdade do exercício do jornalismo”. “Ele não deveria ser preso, mas sim exaltado por sua coragem”, destacou.

Já o deputado Nilto Tatto (PT-SP) observou que esta terça-feira foi um “dia histórico para a democracia, para a liberdade imprensa e para a liberdade de expressão”. “Dia histórico para quem luta contra a tirania, o colonialismo e o imperialismo. Liberdade para Assange!”, declarou.

Também se manifestaram enaltecendo a libertação de Assange, e sua luta pela liberdade de imprensa e defesa dos direitos humanos, os parlamentares petistas Jilmar Tatto (SP), Maria do Rosário (RS), Reimont (RJ), Rubens Otoni (GO), Juliana Cardoso (SP), Rui Falcão (SP), Helder Salomão (ES), Alexandre Lindenmeyer (RS) e Natália Bonavides (RN).

 

Héber Carvalho

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