O deputado federal Leo de Brito (PT-AC) foi nomeado vice-líder do Partido dos Trabalhadores, e durante a sessão da Câmara, nesta quarta-feira (18), coordenou a obstrução política da bancada durante as votações em plenário. Leo também defendeu o retorno do auxílio emergencial para o valor de R$ 600, e não R$ 300 como tem sido pago pelo governo Bolsonaro.
Em seu primeiro pronunciamento na Tribuna, o parlamentar destacou também o resultado das eleições municipais do último domingo e a derrota do bolsonarismo no Brasil neste pleito.
“A esperança volta ao Brasil após a derrota fragorosa do presidente Bolsonaro nessa eleição. O povo está dando resposta aos desmandos que estão acontecendo em nosso País, nosso sentimento se renova com esse resultado, é um recomeço”, disse Leo de Brito.
Defesa do auxílio emergencial
O parlamentar defendeu a necessidade da Casa pautar e colocar em votação urgente a MP 1000/20, que trata do retorno do valor de R$ 600 do auxílio emergencial e de sua prorrogação. O benefício foi reduzido a R$ 300, e teve as parcelas fixadas somente até o mês de dezembro.
“O povo está sofrendo com a segunda onda da pandemia do novo coronavírus, o desemprego só aumenta, a miséria, nossa prioridade nesse momento é a defesa do auxílio emergencial no valor de R$ 600 para amenizar o sofrimento das pessoas que estão passando fome”, enfatizou o parlamentar.
Leo de Brito fez ainda saudação aos candidatos a prefeitos e vereadores eleitos e não eleitos do Partido dos Trabalhadores que participaram dessa eleições. Ele parabenizou de maneira especial os quatro prefeitos do PT que foram vitoriosos, três deles reeleitos, Fernanda Hassem de Brasiléia, Bira Vasconcelos de Xapuri e Isaac Lima de Mâncio Lima, e também o professor Jerry Correia, eleito em Assis Brasil.
“Reafirmo a parceria do nosso mandato com os municípios, vamos trabalhar juntos em favor do povo do Acre”, disse o deputado.
O parlamentar que está sem seu segundo mandato, comentou a satisfação de seu retorno à Câmara dos Deputados.
“Retorno a esta Casa com o mesmo espírito combativo do primeiro mandato, de atuar em defesa da educação, da universidade pública e de qualidade, da saúde, a fazer a defesa intransigente da democracia, lutar pela soberania nacional e pela Amazônia, contra o fascismo, e a fiscalizar o governo Gladson Cameli, que nesses quase dois anos de mandato ainda não disse a que veio”, finalizou.
Assessoria de Comunicação